Reforma da Previdência

Reforma da Previdência pode sofrer mais mudanças, afirma senador

Antônio Anastasia (PSDB-MG) não descartou mudanças, mas disse que o 'grosso' das mudanças já foi atendido

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Publicado em 24/04/2017 às 19:24
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Antônio Anastasia (PSDB-MG) não descartou mudanças, mas disse que o 'grosso' das mudanças já foi atendido - FOTO: Foto: Agência Senado
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O senador Antônio Anastasia (PSDB-MG) disse nesta segunda-feira (24) que a proposta de reforma da Previdência poderá sofrer mais mudanças no Senado, mas considerou que o "grosso" das alterações na matéria já foi atendido pelo governo. "É claro que o governo tem feito movimentos na tentativa de tentar arredondar a proposta já na Câmara, com sugestões que eventualmente venham do Senado. Mas que nós teremos emendas no Senado a um projeto como esse, acho que isso é mais do que natural dentro do processo legislativo. Agora, se as emendas serão ou não aprovadas, são outros quinhentos", assinalou o tucano, após participar do fórum Espanha-Brasil na zona sul da capital paulista.

Anastasia evitou responder se será possível votar as mudanças nas regras da aposentadoria ainda no primeiro semestre, como deseja o governo. "Sou muito conservador em prognósticos. Então, não posso antecipar qual é o prazo", comentou.

Questionado se mudanças feitas pelos senadores, o que faria a reforma voltar à Câmara, não atrapalhariam o plano do Planalto, o tucano respondeu que o Senado, como casa revisora do Congresso, não pode ficar refém disso. Também destacou que papel do Senado seria "apequenado" caso seus membros não pudessem apresentar emendas ao texto.

"O governo acena com a notícia de que votará no primeiro semestre, mas isso depende de que dia virá ao Senado. É claro que os senadores terão também suas propostas" afirmou Anastasia. "Em matérias mais polêmicas, a tendência é que as duas casas se manifestem", acrescentou.

O senador disse ainda que seu partido apoia a reforma da Previdência, mas ponderou que "algum detalhe" do texto poderá ser alvo de sugestões. Apesar disso, ele salientou que, após as mudanças negociadas na Câmara, há convergência "bem maior" em torno da proposta do que havia anteriormente.

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