Segundo a delação premiada de Joesley Batista, o ex-vice-presidente da Caixa Econômica Federal (CEF), em 2014, Antonio Carlos intermediou o pagamento de propina para o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Marcos Pereira, (PRB). De acordo com o documento, foram pedidos R$ 6 milhões em propina, valor que estava sendo pago até março deste ano.
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O pagamento teria sido feito para facilitar a aprovação de um empréstimo de R$ 2,7 bilhões. Para isso, seria preciso que Joesley pagasse a propina ao ministro e presidente do PRB, que manteria o ex-vice da Caixa no cargo.
Joesley concordou e pediu para que o próprio ministro o procurasse e confirmou o pagamento da propina em parcelas de R$ 500 mil. Do acordo, que ainda está sendo pago, resta a efetuação de R$ 1,8 milhão.
A última parcela, de 700 mil foi paga no dia 24 de março, na casa do dono da JBS.
Em nota, o ministro alega que " as afirmações constantes da delação de Joesley Batista não são verdadeiras". Marcos Pereira diz ainda que está " à disposição das autoridades para prestar os esclarecimentos necessários e afastar qualquer dúvida sobre a conduta dele.