Fogo 'amigo'

PSB pede Diretas Já e renúncia de Michel Temer em programa de TV

Escritor Ariano Suassuna, que foi presidente de honra do PSB e completaria 90 anos no dia 16 deste mês, é homenageado no programa

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Publicado em 22/06/2017 às 14:55
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Escritor Ariano Suassuna, que foi presidente de honra do PSB e completaria 90 anos no dia 16 deste mês, é homenageado no programa - FOTO: Divulgação
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O Partido Socialista Brasileiro (PSB) exibe seu programa partidário nesta quinta-feira, 22, às 20h30, em cadeia nacional de rádio e televisão. No vídeo de dez minutos de duração, o PSB afirma que “a política brasileira enfrenta sua maior crise”, mas sustenta que a “única saída está na própria política”. Os socialistas também ressaltam que são a favor da renúncia do presidente Michel Temer (PMDB) e da realização de eleições diretas para presidente.

No programa, o PSB reafirma a posição contrária às reformas trabalhista e previdenciária, conforme deliberação unânime da Executiva Nacional do partido, que esteve reunida há um mês. 

“Fomos a favor das eleições diretas em 1984 para acabar com a ditadura. Agora somos a favor das Diretas Já para impedir que as interferências do poder econômico continuem valendo mais do que a vontade da população e ditando os rumos do país”, diz a apresentadora do programa.

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O escritor Ariano Suassuna, que foi presidente de honra do PSB e completaria 90 anos no dia 16 deste mês, é homenageado no vídeo.

PRIORIDADES

No programa, o PSB também destaca propostas consideradas prioridades para o país.

Na avaliação do partido, “o Brasil mudou muito nas últimas décadas, mas os benefícios não chegaram integralmente à população”. 

O partido considera prioridades aprimorar os sistemas de saúde, previdência e assistência, combater a pobreza e enfrentar a violência.

Também propõe o investimento em educação, ciência, tecnologia, inovação e estimular a economia criativa a fim de qualificar a mão-de-obra no país.

Os socialistas ainda defendem no programa que a política econômica deve ser “harmonizada” com o “interesse da população”. E criticam o gasto do governo com juros: “É urgente reduzir os juros da dívida a fim de que sobrem recursos para investimentos e cobertura aos direitos sociais”.

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