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Temer condena atentado na Somália

O ataque ocorreu na capital do país, Morgadíscio. Dois caminhões-bomba explodiram nas imediações de um movimentado mercado e de um hotel. 315 pessoas morreram.

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Publicado em 16/10/2017 às 19:46
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O ataque ocorreu na capital do país, Morgadíscio. Dois caminhões-bomba explodiram nas imediações de um movimentado mercado e de um hotel. 315 pessoas morreram. - FOTO: Foto: Agência Brasil
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O presidente Michel Temer manifestou repúdio ao duplo atentado ocorrido no último sábado (14) na Somália. Em mensagem no Twitter, Temer lamentou os ataques e condenou os atos terroristas. “Estamos consternados com o ataque na Somália, que fez centenas de vítimas. Repudiamos toda forma de terrorismo."

O ataque ocorreu na capital do país, Morgadíscio. Dois caminhões-bomba explodiram nas imediações de um movimentado mercado e de um hotel. De acordo com o balanço mais recente, 315 pessoas morreram. A maioria dos mortos eram civis, principalmente vendedores ambulantes instalados em uma das ruas mais movimentadas da cidade.

O presidente de Somália, Mohamed Abdullahi Farmajo, decretou três dias de luto e fez um apelo à população por doação de sangue aos hospitais, muitos sem condições de atender e salvar a vida dos feridos.

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, também condenou o atentado. No último domingo, o porta-voz de Gutérres pediu “a todos os somalis que se unam à luta contra o terrorismo e o extremismo violento e trabalhem lado a lado na construção de um Estado funcional e inclusivo”.

O Departamento de Estado dos Estados Unidos (EUA) também condenou o atentado, o qual classificou como “covarde e sem sentido”. A porta-voz do Departamento de Estado, Heather Nauer, expressou em nota a posição dos EUA quanto ao pior atentado da história da Somália. “Os EUA condenam, nos termos mais enérgicos, os ataques terroristas que mataram e feriram centenas de pessoas em Mogadíscio”, diz nota divulgada pela porta-voz.

Guerra

A Somália vive em um estado de guerra e caos desde 1991, quando foi derrubado o ditador Muhammad Siad Barre, o que deixou o país sem um governo efetivo e nas mãos de milícias radicais islâmicas, senhores da guerra que respondem aos interesses de um clã determinado e grupos de criminosos armados.

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