Atualizada às 20h57
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux, sexto a proferir o seu voto no julgamento do habeas corpus preventivo ao ex-presidente Lula, seguiu o voto do relator Edson Fachin e da maioria dos ministros até o momento, portanto, a favor da execução da pena do petista em 2ª instância. Restam votar ainda os ministros Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski, Marco Aurélio Mello, Celso de Mello, e, por fim, a presidente da Corte, Cármen Lúcia.
Fux já havia confirmado que é contrário à mudança de entendimento sobre a prisão após esgotados os recursos em segunda instância, firmado em outubro de 2016 pela Corte. O ministro pregou o respeito a jurisprudência do STF."O respeito à sua própria jurisprudência é dever do Judiciário, porquanto uma instituição que não se respeita não pode usufruir do respeito dos destinatários de suas decisões, que é a sociedade e o povo brasileiro", afirmou.
O ex-presidente apela à Suprema Corte para poder recorrer até a última instância em liberdade contra a sentença em segunda instância que o condenou a 12 anos e um mês de prisão na Operação Lava Jato. Com o voto de Fux, o placar passa a ser 5 a 1 contra o pedido do petista à Corte.
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