PRESIDENTE DO STF

Toffoli rebate Bolsonaro: 'Ele sempre foi eleito usando urna eletrônica'

'Tem gente que acredita em saci-pererê', rebateu Toffoli sobre desconfiança de Bolsonaro quanto a credibilidade das urnas eletrônicas

ABr
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Publicado em 17/09/2018 às 13:26
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil
'Tem gente que acredita em saci-pererê', rebateu Toffoli sobre desconfiança de Bolsonaro quanto a credibilidade das urnas eletrônicas - FOTO: Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil
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Em entrevista coletiva, a primeira concedida desde que assumiu a presidência do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Dias Toffoli rebateu nesta segunda-feira (17) críticas à confiabilidade da urna eletrônica contra as suspeitas levantadas pelo candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro. Dias Toffoli garantiu que “a urna é 100% confiável”

“A respeito disso, eu digo apenas que ele sempre foi eleito usando a urna eletrônica”, disse Toffoli sobre as suspeitas levantadas pelo candidato. “Os sistemas são abertos a auditagem para todos os partidos políticos seis meses antes da eleição, para todos os candidatos e para a Ordem dos Advogados do Brasil”, destacou o presidente do STF.

Ele ressaltou ainda que pela primeira vez as eleições no Brasil serão acompanhadas por observadores da Organização dos Estados Americanos (OEA). “Tem gente que acredita em saci-pererê”, disse o ministro a respeito das suspeitas sobre a urna.

Lava Jato

Ainda em coletiva, o ministro afirmou ser “lenda urbana” que a Corte atue para conter a Lava Jato. “Em primeiro lugar, o Supremo Tribunal Federal (STF) sempre deu suporte à Lava Jato. Vamos parar com essa lenda urbana, com esse folclore, o Supremo Tribunal Federal nunca deu uma decisão que parasse a Lava Jato ou outras investigações”, afirmou o ministro ao ser questionado sobre decisões da Corte com potencial de afetar a operação.

O ministro destacou, porém, que o que o Supremo tem feito é atuar para dar parâmetros legais às investigações e garantir o devido processo legal “em alguns casos que eventualmente necessitem dessa intervenção. Quando as investigações se mostram abusivas, elas são, como devem ser, tolhidas pelo Judiciário, que é o que garante direitos individuais e fundamentais”.

 

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