Decisão

Bolsonaro indica general como ministro da Secretaria de Governo

O comando da Secretaria de Governo será do General-de-Divisão Carlos Alberto dos Santos Cruz

Da editoria de Política
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Publicado em 26/11/2018 às 10:08
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O comando da Secretaria de Governo será do General-de-Divisão Carlos Alberto dos Santos Cruz - FOTO: Foto: Reprodução Globo News
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O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), anunciou nesta segunda-feira (26), por meio da sua conta pessoal do Twitter, o General-de-Divisão Carlos Alberto dos Santos Cruz para a Secretaria de Governo. General da reserva do Exército é o quarto militar indicado pelo capitão reformado para integrar o futuro governo.

 

 

Perfil

Cruz ocupou a Secretaria de Segurança Pública durante o governo do presidente Michel Temer (MDB), entre 2017 e 2018 e foi apontado como o possível ocupante do mesmo cargo no futuro governo.

Nascido na cidade de Rio Grande (RS), em junho de 1952, o general formado na Academia Militar das Agulhas Negras (Resende/ RJ), comandou as tropas da ONU na Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (MINUSTAH) entre 2007 e 2009. Cruz também fez parte do grupo de conselheiros da ONU para a revisão do reembolso aos países contribuintes de tropas em missões de paz.

Quando entrou para a reserva do Exército Brasileiro em dezembro de 2012, assumiu a chefia de assuntos militares da Secretaria de Assuntos Estratégicos(SAE) da Presidência da República. No ano seguinte, voltou para ativa, designado pelo Secretário Geral da ONU, como comandante das tropas na Missão das Nações Unidas para a Estabilizaçãoda República Democrática do Congo (Monusco).

Moro

O futuro ministro da Justiça, Sergio Moro, havia escolhido na última quarta-feira (21), o militar para comandar a Secretaria Nacional de Segurança Pública, estrutura responsável pela interlocução com governos estaduais e a definição das políticas de segurança e combate à violência no país.

Segundo informações do jornal O Globo, o general seria um importante interlocutor do futuro ministro. Secretário de Segurança na primeira fase do governo Temer, Santos Cruz teve o papel de oferecer o suporte federal à intervenção federal no Rio.

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