Prisão de Pezão

RJ: Witzel diz que transição não será afetada com prisão de Pezão

No comunicado, Witzel também diz confiar na Justiça e na condução dos trabalhos pelo Superior Tribunal de Justiça e Polícia Federal

Estadão Conteúdo e ABr
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Publicado em 29/11/2018 às 8:09
Foto: Reprodução/Facebook Wilson Witzel
No comunicado, Witzel também diz confiar na Justiça e na condução dos trabalhos pelo Superior Tribunal de Justiça e Polícia Federal - FOTO: Foto: Reprodução/Facebook Wilson Witzel
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Após a prisão do atual governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (MDB), em operação da Polícia Federal denominada Boca de Lobo, o governador eleito do Estado, Wilson Witzel (PSC), divulgou nota oficial garantindo que a transição de governo não será afetada.

No comunicado, Witzel diz ainda confiar na Justiça e na condução dos trabalhos pelo Superior Tribunal de Justiça e Polícia Federal. "A transição não será afetada. A equipe do governador eleito seguirá trabalhando para mudar e reconstruir o Rio de Janeiro", destacou o futuro governador.

Operação 'Boca de Lobo'

O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (MDB), foi preso na manhã desta quinta (29), na capital fluminense. A Polícia Federal realizou uma operação, denominada 'Boca de Lobo', no prédio do governador e também foram enviados agentes ao Palácio Guanabara, sede do governo fluminense, e no Palácio Laranjeiras, residência oficial. Os policiais foram também na casa de Pezão em Piraí, no Vale do Paríba, na região sul fluminense.

Há ainda mandados contra o ex-secretário de Obras do estado do Rio, Hudson Braga, e dois homens apontados como operadores de um complexo esquema de segurança. As operações começaram por volta das 6h da manhã envolvendo pelo menos três viaturas e helicópteros que sobrevoam a região.

Prisões de governadores

Pezão é o quarto governador do Rio de Janeiro preso e o primeiro em cumprimento do mandato. Os ex-governadores Anthony Garotinho, Rosinha Garotinho e Sergio Cabral foram presos. Também foram detidos, anteriormente, o presidente da Assembleia Legislativa do Rio, Jorge Picciani (MDB) e vários parlamentares da Casa.

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