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Damares Alves é confirmada no Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos

Damares foi assessora do senador Magno Malta, que não conseguiu se reeleger e não foi chamado para compor o primeiro escalão do novo governo

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Publicado em 06/12/2018 às 14:41
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
Damares foi assessora do senador Magno Malta, que não conseguiu se reeleger e não foi chamado para compor o primeiro escalão do novo governo - FOTO: Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
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A pastora e advogada Damares Alves foi confirmada na chefia do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos. O anúncio foi feito pelo ministro extraordinário e coordenador da equipe de transição do governo, Onyx Lorenzoni, na tarde desta quinta-feira (6). A pasta, ainda segundo o ministro, deve ficar responsável pela Fundação Nacional do Índio (Funai).

O convite de Bolsonaro à pastora, na semana passada, provocou atrito com a bancada evangélica.

A futura ministra disse que vai trazer para o protagonismo mulheres que ainda não foram atingidas por políticas públicas e que vai fazer um amplo pacto pela infância, já que a Secretaria da Infância também vai integrar a Pasta.

"Infância vai ser prioridade nesse governo, é intenção do presidente", disse Damares após ser anunciada como ministra.

Sem citar o aborto, Damares disse que o primeiro direito a ser protegido será o direito à vida. "Entendemos que o maior e o primeiro direito a ser protegido é o direito à vida, nós vamos trabalhar nessa linha", declarou.

Damares garantiu ainda que "nenhum homem vai ganhar mais que mulher desenvolvendo a mesma função".

Damares foi assessora de Magno Malta

Damares foi assessora do senador Magno Malta (PSC-ES), que não conseguiu se reeleger e não foi chamado para compor o primeiro escalão do novo governo. "Senador Magno Malta até este momento ainda é meu chefe, sabe do convite, está feliz e entende que eu fui convidada por causa do meu trabalho ao longo de anos", disse a futura ministra.

Nesta quarta-feira (5) o presidente eleito, Jair Bolsonaro, disse que as portas "estão abertas" para Malta, mas que não seria "adequado" colocá-lo à frente de um ministério.

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