INTERVENÇÃO FEDERAL

''Além da ajuda financeira, é preciso investigar desvios e corrupção em Roraima'', diz Jucá

''Roraima teve excesso de arrecadação de R$ 580 milhões além do orçamento previsto para 2018. Onde foi esse dinheiro?'', questionou o senador

Estadão Conteúdo
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Publicado em 08/12/2018 às 16:51
Foto: Beto Barata/Presidência da República
''Roraima teve excesso de arrecadação de R$ 580 milhões além do orçamento previsto para 2018. Onde foi esse dinheiro?'', questionou o senador - FOTO: Foto: Beto Barata/Presidência da República
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O senador Romero Jucá (MDB-RR), disse neste sábado (8) que, além da ajuda financeira que será dada pelo governo federal a Roraima, "é preciso investigar com profundidade os desvios e a grande corrupção que sangrou os cofres públicos" no Estado. A declaração foi dada por meio de sua conta no Twitter.

Jucá destacou que haverá uma reunião no Palácio da Alvorada nesta tarde, convocada pelo presidente Michel Temer nessa sexta-feira (7) para discutir a intervenção em Roraima. O encontro estava marcado para começar às 16h.

"Roraima teve excesso de arrecadação de R$ 580 milhões além do orçamento previsto para 2018. Estavam previstas todas as despesas de pessoal, duodécimo dos poderes, ICMS das prefeituras, educação, saúde e segurança. Onde foi esse dinheiro?", questionou o senador no tweet.

Jucá ainda afirmou que o Estado é alvo da ação de uma "quadrilha" ligada à governadora Suely Campos (PP). "O marido e o filho já estão presos e outros irão", acrescentou.

Intervenção

Conforme publicado na edição deste sábado do jornal O Estado de S. Paulo, Temer decretou intervenção federal em Roraima após uma reunião de emergência convocada na noite dessa sexta-feira, na qual se discutiu a greve dos agentes penitenciários e da Polícia Militar.

Uma das medidas adotadas será a liberação de um crédito extraordinário para pagar despesas em atraso, como salários de servidores e pagamentos a fornecedores. O valor será entre R$ 150 milhões e R$ 200 milhões. Temer deverá editar uma medida provisória para liberar o dinheiro. A primeira parcela será de R$ 23 milhões.

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