BRASÍLIA

Moro foi o primeiro ministro a tomar posse no governo de Bolsonaro

O ministro da Justiça foi ovacionado pelas convidados presentes no Palácio do Planalto

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Publicado em 01/01/2019 às 19:05
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Com a faixa verde e amarela no peito, o presidente Jair Bolsonaro fez a foto oficial de seu governo ao lado do vice-presidente, General Hamilton Mourão, e dos 22 ministros, após a cerimônia de posse em seus cargos. O governo de Bolsonaro reduziu de 29 para 22 o números de pastas.

O ministro Sergio Moro (Justiça), juiz federal responsável pelas ações da Operação Lava Jato, foi o primeiro a assinar o termo de assunção do cargo, ovacionado pelas convidados presentes no Palácio do Planalto.

Na sequência vieram Onyx Lorenzoni (Casa Civil), general Fernando Azevedo (Defesa), Ernesto Araújo (Relações Exteriores), Paulo Guedes (Economia), Tarcísio Freitas (Infraestrutura), Teresa Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento), Ricardo Rodrigues (Educação), Osmar Terra (Cidadania), Luiz Henrique Mandetta (Saúde), almirante Bento Costa Lima (Minas e Energia), Marcos Pontes (Ciência, Tecnologia, Inovações e Telecomunicações), Ricardo Sales (Meio Ambiente), Marcelo Antonio (Turismo), Gustavo Canuto (Desenvolvimento Regional), Damaris Alves (Direitos Humanos), Gustavo Bebianno (Secretaria-Geral da Presidência), Wagner Rosário (Transparência), General Carlos Alberto Cruz (Secretaria de Governo da Presidência da República), General Augusto Heleno (Segurança Institucional), André Luiz Mendonça (Advocacia-Geral da União) e Alberto Campos Neto (Banco Central).

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Posse de Bolsonaro teve um dos maiores esquemas de segurança já vistos no País - Foto: AFP
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Bolsonaro e a mulher, Michele, desfilaram em carro oficial, apesar das recomendações de segurança - Foto: AFP
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Discurso rápido falou de reformas, de união do país e de família - Foto: AFP
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O presidente Bolsonaro no Congresso - Foto: AFP
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Caravanas de todo o país acompanharam a posse, em Brasília - Foto: AFP
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Posse de Bolsonaro

Em um discurso com vários acenos à base de eleitores que ajudou a elegê-lo e sem tocar no tema de união nacional, o presidente Jair Bolsonaro disse que vai atender aos pedidos de mudança revelados pelas urnas e que trabalhar para colocar o Brasil no "lugar de destaque que ele merece no mundo".

Do Parlatório, após receber a faixa presidencial do ex-presidente Michel Temer, o 38º presidente da República prometeu que vai lutar contra o modelo de governo de "conchavos e acertos políticos" e libertar a Nação "da inversão de valores, do gigantismo estatal e do politicamente correto".

Diante da ovação do público presente que o saudava a gritos de "mito", Bolsonaro, que chegou a fazer uma pausa e abanar uma Bandeira do Brasil, falou em acabar com a ideologia que, em sua visão, "defende bandidos e criminaliza policiais", divide os brasileiros, é ensinada nas escolas e passou a guiar as relações internacionais.

"Me coloco diante da Nação no dia em que o povo começou a se libertar do socialismo", disse o presidente. "Guiados pela Constituição, com a ajuda de Deus, a mudança será possível", disse o eleito, citando o baixo orçamento de sua campanha eleitoral como uma prova de que as mudanças já começaram a ocorrer.

Sobre economia, Bolsonaro disse que seu governo vai enfrentar os efeitos da crise mundial, que vai propor e implementar as reformas "necessárias" e que vai priorizar a educação básica, a exemplo de outras nações ricas.

Em um último aceno a sua base eleitoral, Bolsonaro, que novamente citou o ataque sofrido durante a corrida eleitoral e a providência divina que o teria salvado, voltou a usar um slogan de campanha. "Nossa bandeira jamais será vermelha. Só será se for preciso nosso sangue para mantê-la verde e amarela", disse.

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