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PF autoriza entrada de outros jornalistas em entrevista de Lula

A Folha de S.Paulo e o El País já tinham conseguido a permissão para encontrar o ex-presidente através do STF

JC Online
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Publicado em 25/04/2019 às 14:45
ANTONIO CRUZ / AGÊNCIA BRASIL
A Folha de S.Paulo e o El País já tinham conseguido a permissão para encontrar o ex-presidente através do STF - FOTO: ANTONIO CRUZ / AGÊNCIA BRASIL
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A Polícia Federal autorizou, nesta quinta-feira (25), a entrada de jornalistas de outros veículos na entrevista que, até então, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva daria com exclusividade aos jornais Folha de S.Paulo e El País. A entrevista está marcada para acontecer às 10h, nesta sexta-feira (26).

Tanto a Folha de S.Paulo quanto o El País conseguiram a autorização para encontrar o ex-presidente - que está atualmente preso na sede da Polícia Federal, no Paraná - através de uma solicitação feita ao Supremo Tribunal Federal (STF). Anteriormente a Justiça Federal no Paraná já havia negado o mesmo pedido.

Agora, a assessoria do petista contesta a decisão da PF em permitir que uma plateia de jornalistas e convidados assistam a entrevista. ‘’[A decisão viola] também os jornalistas, a prática e a ética jornalística ao permitir que profissionais de outros veículos assistam entrevistas exclusivas para outras publicações e publiquem antes uma entrevista pela qual os outros veículos lutaram na justiça por meses", diz a nota enviada pela assessoria do ex-presidente.

Declarações

Ainda segundo o UOL, a PF não se manifestou a respeito do caso. Também não foi informado oficialmente como será a seleção de jornalistas e quantos poderiam acompanhar o encontro.

Já o documento assinado pelo titular da PF no Paraná, delegado Luciano Flores de Lima, indica que a decisão cumpre "os direitos constitucionais relativos ao livre exercício da profissão, liberdade da imprensa e do pensamento, assim como o da publicidade dos atos administrativos que não estiverem sob necessidade de sigilo".

A Folha de S.Paulo e El País foram procurados pela reportagem do UOL, mas ainda não se manifestaram.

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