JUSTIÇA ELEITORAL

Ex-governador de Minas, Fernando Pimentel é condenado a 10 anos e 6 meses de prisão

A condenação tem a ver com supostas irregularidades de caixa 2 no período em que Pimentel foi ministro do Desenvolvimento, no governo Dilma (PT), entre 2011 e 2014

JC Online
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Publicado em 21/11/2019 às 10:22
Foto: José Cruz/Agência Brasil
A condenação tem a ver com supostas irregularidades de caixa 2 no período em que Pimentel foi ministro do Desenvolvimento, no governo Dilma (PT), entre 2011 e 2014 - FOTO: Foto: José Cruz/Agência Brasil
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O ex-governador de Minas Gerais Fernando Pimentel (PT) foi condenado a dez anos e seis meses de prisão pela Justiça Eleitoral. A condenação petista acontece por tráfico de influência e lavagem de dinheiro, com o agravante de abuso de poder, por ter usado o cargo de ministro para cometer os crimes. As informações são do portal G1.

O inquérito se derivou da Operação Acrônimo e apurou irregularidades de caixa 2 no período em que Pimentel foi ministro do Desenvolvimento, no governo Dilma (PT), entre 2011 e 2014.

Segundo a decisão da juíza Divina de Paula Peixôto, o ex-governador deve cumprir a pena em regime fechado, mas poderá recorrer da condenação em liberdade.

O empresário Benedito Rodrigues de Oliveira, o “Bené”, que teria prestado serviços para a campanha de Pimentel ao governo de Minas em 2014 e ajudado no esquema de caixa 2, foi condenado a 8 anos de prisão.

Conforme o processo, Bené relatou em seu acordo de delação que Pimentel atuou pela aprovação da obra de um aeroporto particular na Grande São Paulo em troca de doações da empresa JHSF, que atua no ramo de incorporação imobiliária, de 4,2 milhões de reais para o PT e para a campanha à reeleição do ex-governador em 2014.

Outros réus

Além de Pimentel e Bené, Marcos Coimbra, sócio da Vox Populi, e o empresário Márcio Hiran Novaes foram condenados a 2 anos, 9 meses e 18 dias de prisão. As penas, porém, foram substituídas por prestação de serviços comunitários e pelo pagamento de 30 salários mínimos.

Em sua decisão, a magistrada diz ainda que os direitos políticos de Pimentel e dos outros réus serão suspensos coso eles sejam condenado após trânsito em julgado,ou seja, quando não couber mais recurso

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