Reforma

Bolsonaro sanciona Previdência dos militares; veja o que muda

O governo estima que serão economizados R$ 10,45 bilhões em dez anos

JC Online
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Publicado em 17/12/2019 às 12:13
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Presidente Jair Bolsonaro fazendo saudação militar. Ele disse que houve momentos de maior dificuldade no Exército que na Presidência da República - FOTO: Foto: EBC
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O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), sancionou o texto da reforma da Previdências dos militares, nesta terça-feira (17). O texto havia sido aprovado pelo Senado no início deste mês e também reestrutura a carreira da categoria. O governo estima que serão economizados R$ 10,45 bilhões em dez anos.

Com a aprovação, os militares receberão salário integral ao se aposentar, não terão idade mínima obrigatória e irão pagar contribuição de 10,5%; A iniciativa privada paga de 7,5% a 11,68% ao INSS.

A reforma da Previdência dos militares também irão valer para policias militares e bombeiros dos estados, com apenas alguns pontos diferente, sobre a regra de transição.

Mudanças

Apesar da manutenção de alguns direitos, com a nova Previdências, alguns itens da aposentadoria dos militares mudaram. O tempo mínimo de serviço subiu de 30 para 35 anos, com a exigência de pelo menos 25 anos de atividade militar, iguais para homens e mulheres.

O aumento na contribuição dos militares subiu de 7,5% para 9,5% em 2020, passando para 10,5% em 2021. A mudança afeta todas as categorias. Também aumentou a idade da aposentadoria compulsória, quando os militares são obrigados a se aposentar. Passou de 44 a 66 anos para 50 a 70 anos, dependendo do posto ou graduação.

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