Depois de algumas reuniões em gabinetes, a União das Oposições por Olinda vai colocar, nesta quarta-feira (14), os pés na rua. Composto por de partidos (PSL, PMDB, PSDB, DEM, PTC, PPS, PRP, PTN, PMN e PSC), o grupo anunciou que visitará uma obra da cidade, não divulgada “por questões estratégicas”, para atestar atraso na gestão do prefeito Renildo Calheiros (PCdoB) e buscar aproximação com o eleitorado.
“Em todo período eleitoral, o PCdoB utiliza a mesma estratégia: promete novas obras, mas não conclui as que já iniciou. É tudo factoide”, critica Izabel Urquiza, filha da ex-prefeita Jacilda (ambas do PMDB). O grupo se reunirá, às 15h, na sede do PMDB de Olinda, no Varadouro, de onde seguirá para a “blitz”.
A aposta é de que, com o bloco na rua, os eleitores possam melhor acompanhar as “obras paradas” de Olinda. “É um trabalho de conscientização do eleitorado”, explicou. Na ocasião, também será inaugurada a “Tribuna Popular”, que acompanhará a União das Oposições em suas andanças pela cidade. “A tribuna vai funcionar como um fala-povo. Nós vamos convocar a população para denunciar o atraso de obras”, destacou Arlindo Siqueira (PSL).
Dos dez partidos do grupo, há, pelo menos, oito pré-candidatos. Desses, quatro são considerados os mais competitivos: o deputado estadual Ricardo Costa (PTC), a ex-deputada Terezinha Nunes (PSDB) e os já citados Arlindo e Izabel Urquiza. Até maio, “serão realizadas três pesquisas qualitativas para definir a viabilidade das candidaturas”, contou Arlindo. Também comentou que mais três partidos estão sendo cortejados para integrar o grupo.
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