Após a denúncia de superfaturamento da líder da oposição, Priscila Krause (DEM), e de um pedido de informações do JC sobre a licitação, o prefeito João da Costa (PT) determinou a suspensão da tomada de preço do show pirotécnico. Na noite desta terça-feira (14), o gestor informou que o serviço só será contratado se os valores do ano passado forem obedecidos.
“Quando há um problema com licitação, minha postura é de sempre pedir o cancelamento do contrato”, disse João da Costa ao JC.
A FCCR, presidida por Luciana Félix, se pronunciou através de nota, informando que a Controladoria do município será responsável por apurar o caso. Em texto curto e apócrifo, enviado ao JC às 20h30, o órgão também ressaltou que não havia efetuado qualquer despesa com a empresa vencedora da concorrência.
A nota, no entanto, não esclarece como ficaria a contratação de fogos para o Carnaval, com menos de uma semana para a festa, inclusive se haveria uma dispensa de licitação em razão da urgência.
O documento refere-se apenas às denúncias de Priscila; não trata de indícios de que o processo licitatório poderia ter sido manipulado, em razão de duas das empresas concorrentes funcionarem no mesmo endereço e outras duas terem participado da seleção sem, contudo, ter shows pirotécnicos entre os seus objetivos societários.
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