Visita presidencial

Dilma Rousseff defende busca de recursos para aprovar emenda 29

Emenda que trata de percentual mínimo de investimento na saúde deve ter fonte de financiamento garantida por governos e municípios, diz presidente na Rádio Jornal

Cláudia Vasconcelos
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Cláudia Vasconcelos
Publicado em 30/08/2011 às 11:45
Lawrence Jackson/Casa Branca
Medida lançada com foco de combater narcotráfico mexicano é inspirada no Plano Colômbia - FOTO: Lawrence Jackson/Casa Branca
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CARUARU - Em entrevista à Rádio Jornal na manhã desta quarta-feira (30), a presidente Dilma Rousseff instou governadores e prefeitos a assumir compromisso com o financiamento da saúde pública caso a emenda 29 - que estipula percentuais mínimos de investimentos no setor para as três esferas de governo - seja aprovada pelo Congresso.

"Acho que todos que se elegeram no mesmo momento que eu e compõem uma aliança, a exemplo do governador Eduardo Campos e muitos do Nordeste, temos que resolver esse problema (financiamento da saúde). Só não quero que me deem presente de grego", avisou. Em resumo, a presidente não quer que o peso maior para cumprir as metas da área recaia sobre a União.

Para a presidente, todos os governantes precisam ter "firmeza e coragem" para aprovar o mecanismo de onde vai sair o recurso. Ela deixa no ar a possibilidade de criação de uma nova taxa para abastecer a saúde pública,  a exemplo do que foi a CPMF, conhecida como imposto do cheque, criada no governo Fernando Henrique Cardoso em 1997. O Congresso derrubou-a em 2007, numa das maiores derrotas do governo Luiz Inácio Lula da Silva.

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