Rumo às eleições

Bloco alternativo de olho no PSDB

Grupo liderado pelo PTB busca alternativa para o caso de o prefeito João da Costa disputar a reeleição. Para tanto, estuda atrair os tucanos para o seu projeto

Bruna Serra e Débora Duque
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Bruna Serra e Débora Duque
Publicado em 09/05/2012 às 0:21
Foto: Clemílson Campos/JC Imagem
Grupo liderado pelo PTB busca alternativa para o caso de o prefeito João da Costa disputar a reeleição. Para tanto, estuda atrair os tucanos para o seu projeto - FOTO: Foto: Clemílson Campos/JC Imagem
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Mesmo com a prévia do PT imobilizando as movimentações em torno da sucessão do Recife, o grupo dos “alternativos” – encabeçado pelo PTB junto com PDT, PSC, PP e PV – tenta construir uma estratégia ousada para se fortalecer no pleito, caso o prefeito João da Costa (PT) vença a disputa interna e concorra à reeleição. A articulação dos dissidentes da gestão petista consiste em atrair o apoio do maior partido de oposição no Estado, o PSDB, para o projeto majoritário do bloco.

A primeira tentativa de selar a possível aliança foi feita no último final de semana pelo deputado federal Eduardo da Fonte (PP). O parlamentar sondou o presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra, a respeito da possibilidade de os tucanos reavaliarem a candidatura do deputado estadual Daniel Coelho (PSDB). Embora Eduardo tenha afirmado que desconhece o assunto, membros do grupo alternativo confirmaram, em reserva, a movimentação.

A proposta teria sido motivada pela “irritação” já demonstrada por Guerra com a reaproximação entre o governador Eduardo Campos (PSB) e o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB), com quem está rompido desde a campanha de 2010. A razão do desconforto seria a possível diminuição do espaço privilegiado que o tucano desfruta junto ao socialista.

O bloquinho alternativo também apostou no “isolamento” apresentado pelo pré-candidato do PSDB. O entendimento é de que, apesar de ter sido um dos primeiros a oficializar sua postulação, Daniel Coelho ainda não conquistou o apoio de nenhuma outra legenda, já que nem DEM, PMDB ou PPS recuaram de suas candidaturas. Outro agravante seria o fato de o tucano ainda não ter “decolado” nas pesquisas.

Leia a matéria completa na edição desta quarta-feira do JC

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