O desempenho do PMDB nas disputas proporcionais do Recife pós-redemocratização revela uma linha decrescente. Em 1985, na volta de eleições diretas para prefeito das capitais, não houve eleição para vereador – os eleitos em 1982 tiveram o a mandato aumentado. Na eleição seguinte, em 1988, os peemedebistas garantiram sete vagas na Câmara do Recife, contra nove do PFL.
O cenário se inverteu em 1992, quando Jarbas Vasconcelos venceu pela segunda vez a eleição para prefeito e arrastou com ele nove peemedebistas para o Legislativo municipal, deixando o PFL com seis cadeiras e o PT com três.
Na eleição seguinte, em 1996, houve a estreia da aliança PMDB/PFL, que elegeu Roberto Magalhães (PFL) prefeito. No pleito proporcional, porém, os dois partidos não repetiram a coligação, saindo separados. Ao final, cada um elegeria seis vereadores. O PTB obteve cinco vagas, assim como o PSDB.
Em 2000, primeira eleição do Século 21, a aliança PMDB/PFL se repetiu, batizada de União pelo Recife, e dessa vez também na proporcional. Candidato à reeleição, Roberto Magalhães, foi derrotado por João Paulo (PT), mas na Câmara o equilíbrio se repetiu: o PMDB elegeu cinco vereadores e o PFL, outros cinco.
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