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Água Preta: ofensiva e silêncio sobre nova eleição

Após o TSE decidir por novas eleições no município, as articulações para o pleito começam a ser feitas

Gabriela López
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Gabriela López
Publicado em 30/05/2013 às 7:03
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Um dia após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidir pela realização de nova eleição em Água Preta, na Zona da Mata Sul de Pernambuco, começaram as articulações para a formação de chapas. Certo na disputa está Armando Almeida Souto (PDT), que teve 52,75% dos votos no pleito de outubro, mas foi impedido de tomar posse porque o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE) cassou seu registro de candidatura.

"Não fui o causador da nulidade da eleição. A anulação foi falha do sistema. Eles erraram porque minha candidatura estava registrada, sim. Concorri com a autorização da Justiça local", afirmou o pedetista. “Serei candidato novamente e a lapada agora vai ser maior”, provocou.

A convenção que homologou o nome de Armando foi considerada nula porque o próprio partido (PDT) questionou a coligação formada por ele. Entretanto, ele garante que entra na nova disputa como “candidato legítimo” do PDT. Anteontem, após a decisão do TSE, Armando conversou com os presidentes nacional (o ex-ministro Carlos Lupi) e estadual (o prefeito de Caruaru, José Queiroz) da sigla.

Procurado pela reportagem, o TRE - que, em um entendimento diferente do TSE, decidiu que o segundo colocado deveria assumir a Prefeitura - informou, por meio da sua assessoria de imprensa, que só vai se posicionar quando o acórdão da decisão do TSE for publicado.

O grupo ligado ao atual prefeito Eduardo Coutinho (PSB) – que ficou em segundo lugar na eleição de outubro – também preferiu não comentar a decisão do TSE. O socialista está viajando. Nessa quarta-feira, o deputado estadual João Fernando Coutinho (PSB), filho do gestor, esteve na cidade articulando os próximos passos que serão dados.

Armando Almeida Souto lembra que, com a decisão de novas eleições, quem deve assumir interinamente o comando do Executivo é o presidente da Câmara. A data a nova eleição ainda será definida pelo TRE. A próxima sessão ocorre na terça (4), mas ainda não se sabe se o assunto entrará na pauta, já que depende da publicação do acórdão.

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