PREFEITURA DO RECIFE

No balanço de seis meses, Geraldo evita polêmicas

Prefeito do Recife recorreu mais de uma vez ao programa de governo, o qual disse estar em dia. Geraldo preferiu não atribuir nota para início de gestão

Bruna Serra
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Bruna Serra
Publicado em 01/07/2013 às 16:52
Foto: Clemilson Campos/JC Imagem
Prefeito do Recife recorreu mais de uma vez ao programa de governo, o qual disse estar em dia. Geraldo preferiu não atribuir nota para início de gestão - FOTO: Foto: Clemilson Campos/JC Imagem
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Com seis meses de governo completados nesta segunda-feira (1º), o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB) segue o script adotado desde que sentou na cadeira: evitar posicionamentos políticos. Sem conseguir firmar uma identidade para a gestão durante esses primeiros meses, o prefeito garantiu estar em dia com o programa de governo, que utiliza como uma bíblia.

Geraldo afirmou que sua marca vem da fidelidade ao programa estabelecido pela equipe durante a campanha eleitoral. "Meu governo tem uma estratégia colocada de maneira muito clara e objetiva, que a população conhece. Primeiro cumprir o programa de governo. Nós temos um programa de governo fruto de um debate largo com a sociedade, que tem compromisso na área de saúde, na área de educação, na participação social. Nós temos um programa de governo que dá essa cara e que será integralmente cumprido", limitou-se a afirmar o gestor em entrevista à Rádio JC/CBN

Questionado sobre os reflexos políticos das manifestações que tomaram o Brasil durante todo o mês passado, o socialista recorreu novamente ao programa. Afirmou que vem cumprindo  os compromissos de governo onde algumas das pautas dos manifestantes já estavam elencadas, como a melhoria nas condições do transporte público. "Acho que interfere em todos os governos. Quem não fizer uma reflexão e se atualizar sofrerá os efeitos. O que posso dizer é que estamos trabalhando com base no nosso programa", assegurou.

O gestor também evitou tecer comentários objetivos sobre a queda de 27 pontos da presidente Dilma Rousseff (PT) apontada pela pesquisa do Instituto DataFolha e publicado nesta segunda pelo jornal Folha de S.Paulo. Apesar do percentual sofrível de 30% da petista, o governador Eduardo Campos - presidenciável e mentor do prefeito - foi o único a não ampliar a margem de intenções de votos. "Eu me reservo o direito de não comentar essa pesquisa. E volto a defender que temos que ganhar 2013, fazer a economia andar e melhorar a qualidade de vida da população. Para somente em 2014 pensar em eleição", disse, reafirmando o discurso do padrinho político. 

Levado a atribuir uma nota a sua administração até aqui, mais uma vez esquivou-se. "Não vou atribuir nota ao meu governo. Quem deve me avaliar a população. Todas as ações do meu programa de governo tem sido foco da nossa ação. não tenho nenhuma ação atrasada. fora do cronograma". 

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