RUMO a 2014

Novos partidos: entre obter registros da legendas e atrair lideranças

Futuras siglas, como a Rede Sustentabilidade e o Partido Solidariedade, terão dupla tarefa até o fim do prazo para filiações

Carolina Albuquerque e Débora Duque
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Carolina Albuquerque e Débora Duque
Publicado em 22/09/2013 às 6:35
Clemilson Campos/JC Imagem
Futuras siglas, como a Rede Sustentabilidade e o Partido Solidariedade, terão dupla tarefa até o fim do prazo para filiações - FOTO: Clemilson Campos/JC Imagem
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Se os partidos já criados e estabelecidos enfrentam dificuldades para formarem os exércitos que disputarão a eleição de 2014, siglas como Rede e Partido da Solidariedade se desdobram numa dupla tarefa. Ao mesmo tempo em que trabalham para angariar o número suficiente de assinaturas (500 mil) para conseguir o registro partidário, precisam também deixar a pronta uma pré-lista de futuros membros que estejam dispostos a filiar-se, tão logo os registros sejam concedidos. Tudo isso num prazo de 13 dias.

Um dos principais fiadores da Rede em Pernambuco, o ex-deputado Roberto Leandro espera contar com uma dose considerável de antigos companheiros do PV, a exemplo do secretário estadual de Meio Ambiente, Sérgio Xavier. “Tem gente do PV, PT e de outros partidos. Muitas lideranças do interior que têm conversado com a gente. Mas não dá para adiantar nada enquanto a criação do partido não for oficializada”, explica.

Embora a tática eleitoral ainda não esteja definida, Leandro não descarta a possibilidade de a Rede integrar a aliança liderada pelo PSB no Estado. “Existe identidade programática com o PSB e até mesmo com o próprio PT e outros partidos do campo da esquerda democrática. A Rede tem sua especificidade, mas, na campanha, temos que obedecer a regra do jogo e discutir formas de coligação”, afirma.

Idealizado nacionalmente pelo deputado Paulinho da Força Sindical (PDT-SP), o Partido da Solidariedade tenta se viabilizar no Estado pelas mãos do deputado Augusto Coutinho (DEM). Ele espera apenas a concessão do registro partidário para oficializar sua saída do DEM, onde divide espaço com o cunhado, Mendonça Filho. O plano, nesse caso, é dividir para somar. Cada um teria uma estrutura partidária nas mãos e fariam uma “dobradinha” para negociar coligações. 

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