PESQUISA IPMN/JC

Eleitor dividido sobre o possível embate entre Eduardo e Dilma/Lula

Ao serem indagados se "Eduardo deve ser candidato contra Dilma", 40% dos entrevistados disseram "sim" e 40% "não", revelando o nível de acirramento entre os postulantes

Do JC Online
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Publicado em 29/10/2013 às 0:06
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Um Estado dividido. Com dois reconhecimentos públicos consolidados – o volume de investimentos dos governos Lula/Dilma em Pernambuco e duas gestões bem avaliadas do governador Eduardo Campos –, que agora caminham para um confronto, consequência dos projetos presidenciais de Eduardo (PSB) e (reeleição) de Dilma (PT), os pernambucanos revelam que a eleição de 2014 para presidente da República pode rachar o eleitorado estadual.

Infográfico

força dudu lula

Segundo a pesquisa IPMN/JC, ao serem indagados se “Eduardo deve ser candidato contra Dilma”, 40% disseram “sim” e outros 40% responderam “não”. Entre os de nível superior, 48% “sim” e 38% “não”, mas é entre os com renda acima de cinco salários mínimos que está a maior diferença: 64% “sim” e 24% “não”. Entre os mais pobres (um salário), 43% concordam e 37% discordam, mas entre os de menor instrução (3ª série) 46% não querem a disputa e 25% desejam que Eduardo enfrente Dilma. 

O quadro da disputa fica muito mais difícil para Eduardo quando o nome de Dilma é substituído pelo de Lula, o que traduz um sentimento de gratidão e o prestígio do petista entre os pernambucanos. Nesse cenário, 54% afirmam que o governador “não deve ser candidato a presidente contra o ex-presidente Lula”, enquanto 28% entendem que ele deve sim enfrentar o maior líder do PT. 

Paradoxalmente, surpreende o percentual dos que pretendem votar em um candidato que seja oposição a Lula e Dilma: 36% disseram “sim” e 42% “não”. Porém, em um cenário Eduardo versus Lula, 57% dos que ganham até um salário mínimo “não” querem que Eduardo dispute (25% “sim”) e entre os que estudaram até a 3ª série 58% responderam “não” e 17% “sim”. O índices caem entre os acima de cinco salários, com 48% “não” e 42% “sim” e entre os de grau superior: 51% “não” e 38% “sim”.

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