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IPMN/JC: petistas cautelosos com desempenho da presidente Dilma. PSB silencia com pontuação de Eduardo

Petistas celebraram os índices alcançados pela presidente Dilma Rousseff e entoam o discurso de que Pernambuco cresceu graças ao investimento do governo federal. Socialistas não retornam às ligações do JC

Bruna Serra
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Bruna Serra
Publicado em 30/10/2013 às 0:06
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Satisfeitos com os números apresentados na pesquisa IPMN/JC, que mostram a soberania do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em Pernambuco - especialmente no interior - e um percentual para a presidente Dilma Rousseff (PT) sem grandes diferenças para o rival, Eduardo Campos (PSB), os petistas do Estado celebraram com cautela os dados apontados na sondagem.

O discurso de que foi graças ao investimento do governo federal que o Estado apresentou “índices chineses de crescimento” ganhará força até a eleição de 2014.

Integrante ala de Construindo um Novo Brasil e ex-secretário estadual, Dilson Peixoto destacou que o momento é de trabalhar para que se defina o Processo de Eleição Direta (PED), para, em seguida, colocar em debate uma discussão mais profunda da sucessão. “Um dado importante é no Estado de Eduardo, onde ele tem o maior percentual de aceitação, Dilma está praticamente empatada com ele e Lula vence disparadamente. A preferência da população em relação ao PT e a Dilma é muito forte”, destacou Peixoto. 

Candidatos à presidência estadual da legenda, Bruno Ribeiro e Teresa Leitão também destacaram o desempenho da presidente. “O momento é complicado. Tivemos as manifestações de junho, o julgamento da Ação penal 470 (mensalão), a crise na economia e Dilma, ainda assim, está progredindo nas pesquisas, após aquela queda do pós-junho. Então, é ter cautela e trabalhar”, ponderou Teresa leitão.

Para Bruno Ribeiro, o dado mais relevante apresentado pela sondagem é o entendimento de que o governador e presidenciável Eduardo Campos foi o responsável pelo rompimento com o governo federal. “O povo enxerga que é uma atitude estranha dele em relação ao governo. Porque estava numa aliança que o elegeu e o reelegeu. Como ele explicará esse rompimento que vinha beneficiando os pernambucanos?”, provocou.

Os petistas pretendem começar a rodar o Estado após o PED de novembro se apoiando no discurso de rompimento para desgastar o governador-presidenciável.

SOCIALISTAS
O Palácio evitou ontem repercutir os números apresentados pela pesquisa IPMN/JC. Nenhum dos socialistas procurados pela reportagem – Tadeu Alencar (Casa Civil), Milton Coelho (Governo) e Sileno Guedes, presidente estadual do partido – retornaram às ligações do JC, até o fechamento desta edição.

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