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IPMN/JC: saúde e segurança, as maiores queixas dos entrevistados

Para 27% dos ouvidos, saúde é o principal problema em Pernambuco, seguido da segurança pública, com 20%. No País, serviços também dispararam: 29% e 18%, respectivamente

Do JC Online
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Publicado em 30/10/2013 às 0:02
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Sem considerar os discursos políticos em sentido contrário, os eleitores pernambucanos identificam os mesmos problemas sociais – que têm repercutido negativamente a qualidade de vida da população – predominando atualmente no Estado e no Brasil. De acordo com a pesquisa espontânea IPMN/JC, 27% dos eleitores apontaram a “saúde” como o principal problema de Pernambuco, vindo em segundo lugar a “segurança pública” com 20%. Percentuais semelhantes apareceram quando foi respondida a pergunta sobre qual o principal problema do País: 29% indicaram a saúde e 18% apontaram a segurança pública.

Em termos de Pernambuco, os percentuais surpreendem, uma vez que no setor da segurança há um programa específico, o Pacto pela Vida, que tem apresentado – segundo o governo estadual – reduções sucessivas nos índices de crimes contra a vida, e na área da saúde há divulgação de aumento de investimentos. Em relação ao governo federal, a falta de médicos e de estrutura e de uma política nacional de segurança pública são queixas antigas.

Em terceiro lugar, entre os problemas de Pernambuco, 17% responderam que é a infraestrutura estadual. No Brasil, a terceira colocação foi dada à qualidade da gestão, com 14%, seguido pela economia com 13%.

A pesquisa IPMN/JC procurou saber, também, o pensamento dos eleitores pernambucanos sobre a principal “característica positiva” dos governos Eduardo Campos e Dilma Rousseff. As respostas são contraditórias. Em relação à gestão do socialista, de positivo vem em primeiro lugar a “qualidade da educação” com 15% e, em segundo, a da “saúde” com 10%. Em relação à gestão da petista, de positivo vem em primeiro a “assistência social”, possível referência ao Bolsa Família, e em segundo “nada/nenhum”, ficando em terceiro a “educação” com 8%.

Quanto à principal “característica negativa” , no governo Eduardo 19% indicaram a “saúde”, vindo em segundo “nada/nenhum” com 8%. Em relação ao governo Dilma, 16% apontaram em primeiro os “problemas da saúde” e 7% indicaram a “segurança pública”.

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