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"Projeto Dilma" forçou união entre petistas pernambucanos

Apoio para a reeleição da presidente facilitou acordo entre correligionários. Carta com pontos pactuados foi divulgada nesta sexta-feira (22)

Bruna Serra
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Bruna Serra
Publicado em 22/11/2013 às 15:59
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Após tornar pública a decisão, ainda na quinta-feira (21), que o Partido dos Trabalhadores em Pernambuco teria uma gestão compartilhada de presidente estadual, a legenda deu o primeiro passo para consolidar a unidade partidário. Na manhã desta sexta-feira (22), em entrevista coletiva, o partido tornou público o documento que embasou o acordo. A deputada estadual Teresa Leitão será a presidente do partido no biênio 2014 - 2016 e o advogado Bruno Ribeiro assume entre os anos de 2016 - 2018.

A decisão foi fruto de um longe debate que envolveu inclusive os ex-prefeitos do Recife, João Paulo e João da Costa, rompidos politicamente desde 2009 por motivos não muito bem esclarecidos. Na carta o PT afirma preparar-se para o desafio que será a reeleição da presidente Dilma Rousseff e deixa claro que entrará para a oposição em Pernambuco. 

"Todas as forças políticas e os que assinaram este documento optaram pelo caminho do fortalecimento e da autonomia do PT. O caminho de uma unidade programática maior, que não esconde as nossas diferenças, que irão sendo aplainadas ao longo do tempo à medida que sejamos capazes de fazer o debate interno de forma franca e madura e, principalmente, subordinando-o a objetivos maiores e mais relevantes", destaca o texto entregue à sociedade.

Teresa Leitão comemorou a posse afirmando que trabalhará em sintonia com Bruno Ribeiro para reconstruir as bases partidárias, numa gestão que prezará por decisões coletivas.   

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