ELEIÇÃO

Aliados tem até a sexta para sugerir propostas ao programa do candidato de Eduardo

Embora a escolha esteja limitada apenas ao desejo do governador Eduardo Campos, a determinação é que se cumpra os prazos estabelecidos pela Executiva estadual da sigla

Do JC Online
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Publicado em 20/02/2014 às 6:12
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Termina amanhã o prazo para que os partidos da base de sustentação do governo Eduardo Campos (PSB) entreguem as propostas para o programa de governo do futuro candidato a governador da Frente Popular. Embora a escolha esteja limitada apenas ao desejo de Eduardo, a determinação é que se cumpra os prazos estabelecidos pela Executiva estadual da sigla, para não deixar transparecer à sociedade que a condução da sucessão não respeitou ritos democráticos de praxe.

No meio político, circulou ontem a informação de que o anúncio poderia ocorrer até a quarta-feira (26). Também ontem, o dia foi de articulações internas, visto que está em curso uma operação para convencer o ex-ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, a aceitar disputar a vaga para o Senado na chapa.

Entretanto, o presidente estadual do PSB, Sileno Guedes – homem de confiança do governador –, deixou claro desde a última reunião da Executiva, no dia 10 deste mês, que antes do dia 21 não seria conhecido o candidato. Está prevista para amanhã a ida de Eduardo ao Sul do País.

O governador participará da Festa da Uva – onde também estará a presidente Dilma Rousseff (PT) – e, no sábado, integra o primeiro seminário regional do PSB-Rede, em Porto Alegre. Eduardo volta ao Recife no fim do dia e segue direto para o Baile Municipal, comandado pelo afilhado, o prefeito Geraldo Julio.

NO CARNAVAL
Ontem pela manhã, após realizar a abertura de um seminário de gestão pública, o governador Eduardo Campos negou mais uma vez que já tivesse definido o nome do seu candidato à sucessão estadual, mas garantiu que o escolhido será “visto” durante o Carnaval. O socialista afirmou que a definição não será feita pensando apenas em um perfil técnico ou político. “A busca é pelo candidato que vença e faça mais”, disse Eduardo.

“Não houve decisão de nome, não discuti nome com absolutamente ninguém. Falei com quase todos os partidos, que estão confiantes. Vamos ter uma ampla aliança que vai ser feita em torno de ideias, de um programa, não em torno de um nome”, afirmou.

Eduardo negou também que tenha feito convite ao presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, para se filiar ao PSB. “Não tivemos nenhum contato com o presidente do STF, Joaquim Barbosa, sobre a questão da filiação partidária”, cravou. No entanto, ele considerou natural o fato de a ex-ministra Eliana Calmon (PSB) se encontrar com antigos colegas do Judiciário e poder falar sobre filiação partidária.

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