Mesmo depois de um processo interno de “frituras” no PSB, o lançamento da candidatura de Paulo Câmara, nessa segunda-feira, contou com a presença dos nomes que pleitearam a vaga, numa demonstração de que a postulação do técnico unificou o partido.
Com exceção do vice-governador João Lyra Neto, os demais socialistas demonstraram empolgação e garantiram que defenderão o nome do correligionário durante a campanha. De origem petista, o ex-deputado federal Maurício Rands (PSB) afirmou que vai “ajudar onde for demandado”.
Durante o processo, o nome de Rands foi ventilado como um dos que poderiam ser a solução para a disputa, já que enfraqueceria o PT. O ex-deputado, no entanto, disse que nunca pleiteou a vaga majoritária. Ele ainda destacou que não tem sentimento de insatisfação por não ter sido o escolhido.
“De jeito nenhum! Em nenhum momento fui postulante, apenas se falava de pessoas capacitadas para assumir (a candidatura) e se falava no meu nome, tanto que não procurei lideranças, não procurei partidos. Meu papel era de retaguarda”, disse.
O secretário da Casa Civil, Tadeu Alencar, também negou qualquer constrangimento com o fato de não ter sido o escolhido. “Da minha parte, tem pleno conforto”, ressaltou, depois de afirmar que teve uma conversa com Paulo Câmara na sexta-feira (21).
Alencar também garantiu engajamento. “Temos clareza que a hora é de unidade, de muito trabalho. Não temos dúvida que vamos ganhar a eleição”. O secretário, que é vice-presidente estadual do PSB, disse que ainda não decidiu se pretende disputar uma vaga à Câmara Federal.
O secretário das Cidades, Danilo Cabral, apesar de não ter conversado com a Imprensa, também demonstrou entusiasmo. No último final de semana, ele já tinha dito que vai defender o nome de Câmara.
