CARNAVAL

Corpo a corpo na abertura do Carnaval do Recife

Sem o apoio de camarotes oficiais, prefeito Geraldo Julio, Paulo Câmara, pré-candidato do PSB, e o governador Eduardo Campos, além de aliados, circulam na abertura da festa de Momo

Do JC Online
Cadastrado por
Do JC Online
Publicado em 01/03/2014 às 6:11
Leitura:

Sem o apoio de camarotes, o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), desceu ontem na rua do Observatório, próxima à Praça do Arsenal, no Recife Antigo, ao lado do pré-candidato ao Senado, Fernando Bezerra Coelho (PSB), e do pré-candidato a vice, deputado federal Raul Henry (PMDB). Sob os holofotes das câmeras fotográficas, o prefeito posou para inúmeras fotos, cumprimentou foliões, pessoas que trabalhavam no comércio e até os policiais que estavam de prontidão. “Foi uma experiência muito boa. Fiz no ano passado também, fui a vários polos”, disparou o socialista.

O bloco socialista foi engrossado por todo o secretariado, que acompanhou o prefeito por todo o trajeto. Em um momento, teve uma senhora que parou Geraldo Julio, pedindo para ele falar ao telefone com alguém. Em outro momento, o ex-ministro da Integração Nacional, Bezerra Coelho, após cumprimentar um folião, reforçou: “Já falou com o nosso prefeito?”. Então, tiraram uma foto os três juntos.

Já na altura da rua Bom Jesus, o prefeito se virou procurando Raul Henry, que estava mais afastado, para ficarem os três juntos diante das câmeras. Os olhares dos transeuntes foram bastante diversos, desde a surpresa até a indiferença.

“É bonito. Está aqui conosco no meio da rua”, disse Ecleide Pereira, 54 anos. Já no Marco Zero, após os fogos de artifício na abertura, a aposentada Jocelina Paiva, 62 anos, disse estar indiferente. “Bem... não gosto de políticos. Sou uma brasileira revoltada”, criticou. 

Todos ainda fizeram uma parada rápida na Central do Carnaval, sentaram numa das mesas, comeram um pouco. Foi o suficiente para chegar o governador e presidenciável Eduardo Campos (PSB), acompanhado do seu pré-candidato ao governo do Estado, Paulo Câmara. Eduardo se recusou a comentar qualquer assunto de política. “Só Carnaval”, disparou.

Assim como o prefeito, os dois circularam juntos pelas ruas do Recife Antigo. Perguntado, então, como estava sendo a experiência de viver o Carnaval sem ter o apoio de camarotes, como nos últimos sete anos, Campos foi enfático: “Sempre vivi o Carnaval assim. Andei com vocês (imprensa) sete anos, fazendo o Galo no chão, andei em todas as troças, andando no chão. Fiz isso como governador e cidadão.”

Últimas notícias