Apesar do embate que vem protagonizando com a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) desde que os deputados estaduais sinalizaram com a quarta reeleição do presidente da Casa, deputado Guilherme Uchoa (PDT), a Ordem dos Advogados do Brasil em Pernambuco (OAB-PE) segue protelando a Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) que tem como objetivo contestar formalmente a decisão do legislativo estadual.
Após uma longa reunião na tarde de ontem, a assessoria de comunicação da OAB-PE anunciou que adiaria pela quarta vez a Adin a ser impetrada no Tribunal de Justiça de Pernambuco. Sob o argumento de que alguns dos envolvidos na polêmica estão fora do Estado e não poderiam assinar a ação, a entidade suspendeu a decisão por tempo indeterminado.
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Isso porque o presidente da Ordem, Pedro Henrique Reynaldo, ainda que publicamente faça duras críticas ao quarto mandato de Guilherme Uchoa - que é juiz aposentado - não tem novo prazo para apresentação da ação. A promessa de Reynaldo era de que imediatamente após a formalização da reeleição de Uchoa ingressaria com ação judicial. Guilherme Uchoa foi reeleito no dia 1º de fevereiro
O embate entre a OAB e a Alepe vem acontecendo desde dezembro do ano passado, quando Uchôa começou a se articular para garantir um novo mandato na Alepe. Ele está há oito anos no comando da Casa e, agora, chefiará a Mesa Diretora por mais um biênio. Nenhum deputado passou tanto tempo na presidência da Casa.