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A gestão Paulo Câmara (PSB) espera incrementar o caixa estadual com a criação de uma empresa pública para recuperação de débitos e emissão de debêntures, mas ainda não definiu quanto espera obter com a iniciativa. O Estado está cauteloso para pensar em valores altos devido a uma medida similar da Prefeitura do Recife que não rendeu os frutos esperados.
O governo estadual tem em mente o exemplo da Companhia Recife de Desenvolvimento e Mobilização de Ativos (Recda). A empresa esperava arrecadar até R$ 80 milhões com os ativos municipais, mas reduziu a perspectiva de ganho para R$ 55 milhões por conta da falta de interessados na operação.
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Apesar de saber que as atuais condições econômicas não favorecem a negociação dos títulos da dívida estadual, a implantação da nova empresa é considerada como um dos poucos recursos legais que o Estado tem em mãos para buscar alternativas de receita.
O administrador Rodrigo Amaro, que deixa a Controladoria Geral do Estado (CGE) hoje para ficar à frente da implantação da nova empresa, terá três meses para concluir o processo. Ontem, ele passou parte do dia reunido com o secretário estadual da Fazenda, Márcio Stefanni, já tomando as primeiras providências nesse sentido.
