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Para Prefeitura do Recife, 80% do plano de governo saiu do papel

Secretário de Planejamento Urbano, Antônio Alexandre, está à frente da elaboração do plano e defende que todos os eixos programáticos foram atingidos

Marcela Balbino
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Marcela Balbino
Publicado em 18/09/2016 às 12:15
Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem
Secretário de Planejamento Urbano, Antônio Alexandre, está à frente da elaboração do plano e defende que todos os eixos programáticos foram atingidos - FOTO: Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem
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Ciente da dimensão técnica e política por trás da elaboração de um programa de governo, a pessoa à frente da compilação dos eixos que deram origem ao plano apresentado por Geraldo Julio, em 2012, avalia que o documento foi cumprido em todas as etapas.

No entendimento do secretário de Planejamento Urbano da Prefeitura, Antônio Alexandre, todos os eixos programáticos do plano foram contemplados pela gestão - em maior ou menor grau de execução.

"Na nossa avaliação política, os princípios, os conceitos e as mudanças de diretrizes que estavam estabelecidas aqui nesse programa - e que alcançam basicamente todas as dimensões da gestão pública municipal - foram abordados", afirmou. "Todos, sem exceção", grifou. Segundo o secretário, quando o plano foi apresentado, Pernambuco tinha outro ritmo de crescimento.

Questionado se o plano não foi muito audacioso, diante do ritmo histórico de investimento da prefeitura, Antônio explica que foram pensados em três pilares para turbinar as receitas da prefeitura e aumentar os investimentos: adotar técnicas mais eficazes na aplicação do recurso próprios da prefeitura, contrair o empréstimo junto ao Banco Mundial e buscar recursos via União. "Ampliamos a capacidade de investimento no Recife, passamos de 6% para 12% da Receita Corrente Líquida (RCL). Isso só é possível quando se faz a eliminação de gastos ruins", disse ele, dando como exemplo a revisão de contratos firmados pela gestão.

"A gente tinha (nos últimos 10 anos) um patamar de investimento na ordem de R$ 180 milhões. No período final de João da Costa, na primeira etapa da Via Mangue, aumentou para um pouco mais, algo em torno de R$ 300 milhões. Esse patamar subiu para R$ 500 milhões no primeiro ano de gestão (de Geraldo)." 14408386_673428869477331_1311613562_o 

 

O secretário argumenta que é preciso ir além do dado objetivo e entender o conceito por trás dos equipamentos, a "mudança de padrão". Ele cita o Compaz como exemplo. "Um está em funcionamento no Alto Santa Terezinha, outro está sendo finalizado no Cordeiro, mas eles inauguraram um novo conceito", explicou.

Ele pontua que o represamento da operação de crédito com Banco Mundial também frustrou as expectativas para realização do plano de governo. "Esse recurso estava destinado para os investimentos estruturadores, que são complicados, que você não consegue nem fazer em uma gestão só, como obras de saneamento, drenagem", detalhou.

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