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Servidores da Alepe cobram reajuste de 18%

Alepe havia prometido dar reajuste aos servidores em 2017

Paulo Veras
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Paulo Veras
Publicado em 10/10/2016 às 19:33
Foto: reprodução/Sindilegis-PE
Alepe havia prometido dar reajuste aos servidores em 2017 - FOTO: Foto: reprodução/Sindilegis-PE
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Os servidores da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) querem um reajuste de 18% no próximo ano para cobrir a inflação de 2015 e 2016. Nesta segunda-feira (10), o Sindilegis-PE realizou um protesto durante a primeira sessão da Casa após o período eleitoral. Vestidos de pretos, servidores efetivos da Casa foram à sessão com cartazes pedindo o cumprimento do acordo.

Segundo o presidente do sindicato, Marconi Glauco, a Mesa Diretora fez um acordo com os servidores para não dar o reajuste em 2016, porque não seria possível, em função da crise, mas contemplá-los no próximo ano. "Apesar do acordo ter sido feito, o reajuste não está contemplado na reserva orçamentária para o próximo ano", diz Marconi.

O JC tentou entrar em contato com o primeiro-secretário da Alepe, o deputado Diogo Moraes (PSB), responsável pelas finanças da Casa, mas não conseguiu. A Alepe, porém, está acima do limite de alerta com gasto de pessoal determinado pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF); o que deve dificultar possíveis reajustes.

Ex-sindicalista, a deputada estadual Teresa Leitão (PT) apoiou a categoria, assim como o deputado estadual Rodrigo Novaes (PSD), que concorreu à presidência da Alepe contra o deputado estadual Guilherme Uchoa (PDT), que preside a Casa. De acordo com o Sindilegis, o reajuste beneficiaria cerca de 500 servidores, entre ativos e aposentados.

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