eleições 2016

João Paulo faz caminhada pelo Centro do Recife

No final do ato, coube a Silvio Costa Filho subir o tom contra Geraldo Julio e o PSB

Mariana Araújo
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Mariana Araújo
Publicado em 14/10/2016 às 21:37
Foto: Ricardo B. Labastier/JC Imagem
No final do ato, coube a Silvio Costa Filho subir o tom contra Geraldo Julio e o PSB - FOTO: Foto: Ricardo B. Labastier/JC Imagem
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O candidato João Paulo (PT) realizou no final da tarde desta sexta-feira (14) uma caminhada pelo Centro do Recife, saindo da Praça Maciel Pinheiro, passando pela Rua da Imperatriz, Ponte da Boa Vista, Rua Nova e encerrando na Praça da Independência. Foi um dos maiores atos de campanha do petista. Segundo a assessoria do candidato, 8 mil pessoas participaram. Durante o trajeto, o candidato cumprimentou clientes e vendedores das lojas. No final, houve um ato onde o candidato a vice, Silvio Costa Filho (PRB), fez as críticas mais severas à gestão de Geraldo Julio (PSB).

Na sua fala, Silvio  citou o ato de Geraldo à tarde no Rio Capibaribe, afirmando que havia apenas pessoas que ocupam cargos comissionados. Também foram feitas acusações sobre investigações da Polícia Federal. “Quem tem que prestar esclarecimentos a Pernambuco são eles, porque são cinco operações Lava Jato nas costas e vem falar do Partido dos Trabalhadores”, disse o candidato a vice.

A atitude não é uma estratégia de campanha, afirmou João Paulo. “Nós não definimos como estratégia da campanha. O nosso palanque é democrático, onde as pessoas têm liberdade de expressar seus sentimentos, sejam eles deputados ou vereadores, mas isso não foi uma decisão colegiada da nossa posição de campanha, não é oficial. cada um tem o direito de fazer a crítica, de falar da forma que quer como está vendo a eleição”, explicou.

ALVOS

Silvio Costa Filho foi na mesma linha, embora tenha levantado, outra vez, as investigações, após o ato. “O PT precisa debater com o PSB também a questão ética. A sociedade também quer esclarecimentos também do PSB, que está sendo acusado de um conjunto de denúncias através da Operação Lava Jato. Acho que todo partido tem problemas. PSB, PSDB, PT, PMDB, DEM, entretanto, o que a gente está discutindo é a seriedade das pessoas”, disse.

Quase duas semanas após o primeiro turno, João Paulo avaliou o ato de ontem como uma largada para a segunda etapa. “Isso aqui é uma militância espontânea, que tem um peso significativo (...) Aqui é mais, do ponto de vista da simbologia, uma largada para o segundo turno”, declarou.

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