Sertão

Os Coelhos, unidos, na nova gestão de Petrolina

Miguel Coelho, filho de Fernando Bezerra, tomou posse, prestigiado pelo primo Guilherme, antigo rival

JC Online
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Publicado em 01/01/2017 às 19:04
Foto: Júnior Vilela/Divulgação
Miguel Coelho, filho de Fernando Bezerra, tomou posse, prestigiado pelo primo Guilherme, antigo rival - FOTO: Foto: Júnior Vilela/Divulgação
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“Os Coelhos estão mais unidos do que nunca”, avisou há pouco o novo prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, 26 anos, ao discursar na posse. Ele estava acompanhado do pai, senador Fernando Bezerra Coelho, do irmão Fernando Filho, ministro de Minas e Energia, e principalmente do primo Guilherme Coelho (PSDB), ex-adversário e que está retornando à Câmara dos Deputados, em Brasília. 

Por quase trinta anos houve uma rivalidade entre os dois grupos da família Coelho, um liderado pelo pai de Guilherme, o deputado Oswaldo Coelho, e o outro comandado pela clã de Fernando Bezerra. Agora a situação é diferente. Depois da morte de Oswaldo, os primos voltaram a se aproximar politicamente.

No discurso de posse, o jovem prefeito de Petrolina  enfatizou que tinha a  seu favor dois deputados estaduais, quatro federais e um senador (o pai). “Somos aliados do governo do Estado e do presidente da República”, ainda observou. Nesta segunda (2/01), ele anunciará parceria com a Codevasf para perfurar poços no interior e melhorar o abastecimento d’água, obra que terá R$ 4,5 milhões federais. Aos adversários lembrou que a prefeitura estará de portas abertas a quem decidir trabalhar pela cidade.

Miguel Coelho prometeu nova maternidade

Saneamento, educação, saúde, preservação do Rio São Francisco, mobilidade e desenvolvimento econômico estiveram presentes no discurso. Miguel se comprometeu a realizar as promessas de campanha. “Vamos fazer uma nova maternidade, reabrir o Hospital Dom Malan e ajudar o Hospital Universitário (da Univasf)”, defendeu. 

Durante a cerimônia de posse, o vereador eleito pelo PT, Gilmar Santos, recusou apertar a mão de Fernando Bezerra Coelho, do ministro Fernando Filho e do deputado federal Guilerme Coelho (PSDB). Alegou aos blogueiros locais que foi um "gesto político, contra os que apoiaram o golpe", referindo-se ao impeachment da presidente Dilma Rousseff.

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