MONITORAMENTO

Geraldo Julio vai repactuar metas para segundo mandato

Novas metas da Prefeitura do Recife serão definidas entre o final de março e início de abril

Paulo Veras
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Paulo Veras
Publicado em 13/03/2017 às 7:29
Foto: Heudes Regis/JC Imagem
Novas metas da Prefeitura do Recife serão definidas entre o final de março e início de abril - FOTO: Foto: Heudes Regis/JC Imagem
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Quando voltar dos Estados Unidos, onde passa a semana em um curso, o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), reunirá toda a equipe para pactuar as metas da administração para o segundo mandato. A série de reuniões temáticas deve ocorrer entre a última semana de março e a primeira semana de abril. “O anúncio do que vamos começar, do que vamos concluir ainda este ano, vai caber ao prefeito, posteriormente a esse esforço coletivo de pactuação das metas”, afirmou o vice-prefeito Luciano Siqueira (PCdoB).

Além do prefeito e do vice, os encontros devem ser coordenados pelo secretário de Planejamento e Gestão, Jorge Vieira. Serão recebidos cada secretaria municipal e suas equipes de governo e também os dirigentes de todas as autarquias municipais. Pastas correlatas podem participar da mesma reunião. As metas podem ser uma nova obra, um novo programa ou mesmo o estabelecimento de uma nova legislação. Nas reuniões, até três telas de computador são usadas para apresentar os projetos, detalhar custos e estratégias e apresentar prazos e responsáveis pela execução.

“Vamos iniciar um trabalho com a equipe de governo que nós estamos chamando de pactuação de metas. O que é isso? Nós fundimos programa de governo, com o elenco das iniciativas que já vinham em curso, com proposições que recolhemos durante a campanha e na relação com a população, com considerações de ordem financeira, fonte de recursos, a importância imediata para a população e vamos fazer uma pactuação de metas”, explicou o vice-prefeito. O modelo é o mesmo adotado em 2013 para projetar o início da gestão Geraldo Julio.

CORTES

No início do ano, Geraldo fez uma redução de nove secretarias, enxugando de 24 para 15 o número de pastas. O número de secretarias-executivas eram 66; passou para 24. Três autarquias foram extintas e empresas municipais mudaram de formato para gerar economia. Em meio à crise, o objetivo das medidas é economizar R$ 81 milhões no ano, preparando a administração para o segundo mandato.

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