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Com campanha 'criança não namora', CNJ luta contra erotização infantil

CNJ bomba na internet com campanha para combater sexualização infantil

Da editoria de Política
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Publicado em 17/04/2017 às 20:26
Foto: reprodução CNJ
CNJ bomba na internet com campanha para combater sexualização infantil - FOTO: Foto: reprodução CNJ
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Na tentativa de enfrentar a sexualização infantil, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) lançou luz sobre um tema delicado: a erotização precoce das crianças. O CNJ encampou a campanha #CriançaNãoNamora e tem conseguido grande engajamento nas redes sociais, alcançando mais de 11 milhões de pessoas, segundo a assessoria do órgão.

A ideia da postagem foi inspirada na campanha “Criança não namora! Nem de brincadeira”, criada pela Secretaria de Assistência Social do Estado do Amazonas, contra o estímulo à erotização infantil. O post sobre o tema foi publicado no dia 5 de abril e tem repercutido desde então.

A hashtag #CriancaNaoNamora ganhou as redes sociais e faz parte de uma ação mais ampla do governo do Amazonas que pretende mobilizar escolas, comunidades, psicólogos e pais contra a exploração infantil. O CNJ entrou na causa e ajudou a ecoar a discussão. 

A mensagem no Facebook destaca a necessidade da criança de ter amigos. “É importante ser criança. Vamos preservar a infância, um período fundamental para o desenvolvimento humano. Tudo a seu tempo”, enfatiza o texto.

Segundo o CNJ, 5% da população brasileira recebeu o conteúdo. A expectativa da entidade é que, de alguma forma, o público possa refletir sobre os comportamentos e atitudes.

PERNAMBUCO

A deputada estadual Simone Santana (PSB), presidente da Comissão de Direitos da Mulher, engajou-se na campanha pelas redes sociais. Ano passado, ela idealizou a criação da Frente Parlamentar da Primeira Infância.

Em seu post no Facebook, ela combate o rótulo de namoro entre crianças e diz que a relação entre os pequenos é amizade.

"Incentivar o namoro na infância é adultilizar as crianças e incentivar a erotização precoce. Criança tem que ser criança. Infância precisa de proteção", defende. 

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