Na tarde desta terça-feira (9), na sessão da Câmara, o protesto realizado pelo Movimento Meu Recife, que levou quentinhas para a Câmara, não foi citado pelos vereadores. Ao término da reunião, poucos quiseram se manifestar. Através da assessoria de imprensa da Câmara, o primeiro-secretário, Marco Aurélio (PRTB), afirmou que não iria mais se pronunciar sobre a questão do aumento do auxílio-alimentação.
“Graças a Deis vivemos em um País democrático e as pessoas têm o direito de se manifestar. Não fechamos a Casa de José Mariano e recebemos nos gabinetes os pleitos dos manifestantes”, informou, via assessoria.
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Na saída da sessão, o vereador Rinaldo Junior (PRB) disse que não iria opinar sobre o protesto e que havia um entendimento entre os vereadores que caberia a Marco Aurélio responder aos questionamentos.
Apenas Ivan Moraes (PSOL) e Jairo Britto (PT) se pronunciaram, após serem provocados por repórteres. “A população tem todo o direito de se manifestar contra aquilo que acha equivocado. Que bom que a participação está participando”, disse Ivan.
ASSESSORES
Jairo Britto justificou que parte dos recursos do auxílio-alimentação é entregue a assessores de gabinetes, para que sejam feitas refeições durante atividades em comunidades. Segundo o petista, o valor do auxílio já incluído nos salários dos assessores não é suficiente.
“O assessor do vereador está as comunidades. Então, às vezes eles almoçam com esses vales, que é tão questionado. Eles recebem os deles, do dia a dia deles, não é para eles executarem esse serviço. A quantidade de atividades que eles fazem não dá para ser suficiente. O vereador tem que estar participando de reuniões nos finais de semana, à noite, para poder dar o complemento e assistir a sociedade como um todo”, justificou.