Com o aprofundamento da crise que abateu o governo do presidente Michel Temer (PMDB) e o vazamento dos áudios da delação dos sócios da JBS, o PPS decidiu 'desembarcar' do governo federal. Até o início desta quinta-feira (18), a sigla tinha dois ministros. No entanto, o da Cultura, Roberto Freire, anunciou que estava entregando o cargo. O pernambucano Raul Jungmann permanece à frente da Defesa.
Durante a tarde, o PPS afirmou que iria esperar mais detalhes sobre as gravações antes de abandonar o governo. No início da noite, após a divulgação dos áudios, a legenda divulgou nota afirmando que “tendo em vista a divulgação do conteúdo da delação premiada de sócios da JBS envolvendo o presidente Michel Temer e a gravidade da denúncia, o PPS decidiu deixar o governo federal.”
Segundo a sigla, Jungmann se mantém no cargo em função da relevância de sua área de atuação de segurança do Estado brasileiro neste momento de crise e indefinições. A nota é assinada por Davi Zaia, presidente do PPS.