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FBC acredita em unidade entre socialistas

Senador diz que divisão é natural, mas crê em união para a eleição interna

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Publicado em 30/06/2017 às 8:17
Dayvison Nunes/JC Imagem
Senador diz que divisão é natural, mas crê em união para a eleição interna - FOTO: Dayvison Nunes/JC Imagem
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Presente à inauguração do novo prédio da Assembleia Legislativa, nesta quinta (29/6), o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) disse acreditar na unidade de seu partido, minimizou as desavenças internas e evitou falar sobre uma decisão já fechada de mudança de legenda. Há especulações de que possa migrar para o Democratas. FBC, no entanto, admitiu novas arrumações após a aprovação da reforma política.

“É evidente que quando a reforma for aprovada haverá uma rearrumação das forças políticas a partir dessa divisão. A incorporação e fusão de partidos deverão ocorrer antes das eleições de 2018. Todo mundo está conversando, mas não tem decisão tomada”.
Por outro lado, justificou a divisão no PSB como algo natural. “A crise política que nós estamos vivendo é a maior da história do Brasil. As pessoas estão dividas, os partidos estão divididos”.
Ele disse apostar ainda na unificação de posições entre socialistas. “Não cessa o diálogo interno do PSB, temos um congresso nacional marcado para outubro. A expectativa é que possa haver uma unidade, no sentido que Carlos Siqueira venha a apoiar Márcio França ou haver outra solução construída por essas forças que estão hoje disputando a presidência do PSB. Tenho a impressão de que poderemos pacificar e unificar o partido”. Bezerra Coelho entende, no entanto, que o partido não deve fechar uma posição única em relação à denúncia contra o presidente Michel Temer (PMDB), de quem é aliado.

Para senador, consenso é sobre o fim do presidencialismo de coalizão 


Para FBC, o consenso existente no momento é em torno do fim do presidencialismo de coalização. “Significa enxugar o quadro partidário, não dá para governar com 26 partidos na Câmara nem com 14 partidos no Senado”. O projeto em tramitação foca em cláusula de barreira progressiva, financiamento público e proibição da coligação proporcional.

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