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Ministros negam agendas ligadas à questão eleitoral

Grupo enfatizou que agendas seguem critérios técnicos

Mariana Araújo
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Publicado em 24/09/2017 às 8:51
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Os ministros negaram que as agendas constantes em Pernambuco estejam ligadas à questão eleitoral. O decreto nº 4.244, de 22 de maio de 2002, assegura aos ministros o direito de usar aeronaves da Aeronáutica para deslocamentos para o local de residência permanente.

Mendonça Filho, titular da pasta de Educação, respondeu, via assessoria, que “aproveita a estada em Pernambuco para cumprir compromissos oficiais nos dias que está no Estado” e que “é natural que, por ser de Pernambuco e ter direito a retornar para casa nos fins de semana, o ministro opte por colocar agendas de trabalho no Estado de origem”. A nota informou, ainda, que “a agenda do ministro obedece o mesmo critério desde o início de sua gestão, baseado em critérios técnicos, de gestão e demanda de diversos segmentos”.

Já o ministro Bruno Araújo, das Cidades, foi mais conciso na justificativa. Também por meio de assessoria, afirmou que, “enquanto ministro, respeitarei minhas atribuições e responsabilidades nacionais, mas dei e continuarei a dar toda atenção ao meu Estado”.

Fernando Bezerra Filho, de Minas e Energia, afirmou que “não há qualquer discrepância em relação aos compromissos oficiais”. Para o ministro, Pernambuco é um Estado por onde passam projetos considerados importantes, como um centro de estudos de energia solar, Nordeste Conectado e onde está localizada a Chesf. O ministro tem sido alvo de críticas pela proposta de privatização da empresa. “Como pernambucano, tenho um carinho especial pelo meu estado de origem e estou sempre pronto a atender as demandas do nosso povo da melhor forma possível”, diz a nota do ministro.

ROCINHA

A assessoria do ministro da Defesa, Raul Jungmann, informou que não conseguiu contato com ele devido à ida de Jungmann ao Rio por conta da operação na Rocinha.

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