FILIAÇÃO

Ex-deputado estadual psolista Edilson Silva se filia ao PCdoB

O então parlamentar deixou a legenda há cinco meses

JC Online
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Publicado em 06/10/2019 às 12:53
Foto: Roberto Soares/Alepe
O então parlamentar deixou a legenda há cinco meses - FOTO: Foto: Roberto Soares/Alepe
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Em ato no Recife nesta segunda-feira (7), o ex-deputado estadual pelo PSOL Edilson Silva irá se filiar ao PCdoB, partido da atual vice governadora de Pernambuco, Luciana Santos. O parlamentar deixou a legenda há cinco meses com críticas à direção do partido.

Através das redes sociais, Edilson Silva expressa ter sido recebido no PCdoB com “extrema e surpreendente generosidade”. “O momento que vivemos, no Brasil e no mundo, exigem defesa implacável da democracia e do Estado de Direito, e para tanto exige também disposição sincera e profunda de construção de uma ampla unidade política e social na defesa dos patamares civilizatórios alcançados pela humanidade até aqui, nas ciências, nas artes, no senso humanitário, nas liberdades fundamentais”, afirmou. “O PCdoB é o partido cuja história, já quase centenária, o autoriza, por coerência, a cumprir papel de grande autoridade política nesta missão”.

Na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o parlamentar fazia oposição ao governo Paulo Câmara (PSB) e criticava a gestão do prefeito Geraldo Júlio (PSB). O PCdoB, no entanto, é aliado dos socialistas.

Edilson Silva anunciou em maio a saída do PSOL. Ele foi o primeiro parlamentar eleito pelo partido em Pernambuco, em 2014, dez anos após a fundação da legenda. No pleito seguinte, de 2018, ele não foi reeleito e o mandato coletivo Juntas ficou com a vaga na Alepe.

O ex-deputado denunciou ter sido alvo de perseguições e constrangimentos do atual comando do PSOL. Para Edilson Silva, o partido negou espaço para ele na propaganda de rádio e televisão. A direção da sigla nega.

A disputa entre os grupos do PSOL ficou pública há dois anos, quando a corrente ‘Somos PSOL’ divulgou uma carta informando o rompimento com o então deputado. No documento, afirmaram que ele é uma figura “centralizadora”. No dia seguinte, dez funcionários do gabinete dele foram exonerados.

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