Os prefeitos Júnior Matuto (PSB) e Nadegi Queiroz (DC), que comandam as cidades de Paulista e Camaragibe, respectivamente, celebraram, na manhã desta terça-feira (14), a boa relação que suas gestões possuem tanto com o governo estadual quanto com a União. Ambos aliados do governador Paulo Câmara (PSB), opositor do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), os administradores municipais afirmaram não ter dificuldades de interlocução com auxiliares do militar da reserva.
"Não votei em Bolsonaro, mas torço pelo governo dele. O governo federal tem nos ajudado muito, graças a Deus, sempre que os procuramos, temos conseguido recursos, eles têm colaborado. A minha finalidade é organizar a cidade de Camaragibe", declarou Nadegi, durante debate na Rádio Jornal.
Júnior Matuto, por sua vez, comemorou os resultados do programa Em Frente Brasil em Paulista, que, entre outras ações, levou homens da Força Nacional para reforçar a segurança pública local. O prefeito lembrou que já foi questionado pela parceria com o governo federal, mas garante que mantém boa relação com o governo Paulo.
"Não deixa de ter questionamentos sobre isso (parceria com governo federal), alguém querendo botar fogo, plantar a discórdia. Mas a população quer a resposta na ponta, quer ser curado, não importa o médico. Nossa parceria com o governo federal já está rendendo frutos, a grande atração do nosso réveillon, que muitos achavam que seria Anitta, foi a segurança. (...) Para muitos, Paulista era a cidade mais violenta do Nordeste, mas com governo do Estado e a atenção do governo federal, estamos fazendo um bom trabalho", detalhou Matuto.
JABOATÃO
Se Nadegi e Matuto não têm do que reclamar da relação com o governo estadual, o prefeito de Jaboatão, Anderson Ferreira (PL), opositor ferrenho de Paulo e aliado da gestão Bolsonaro, ironizou sua dificuldade de relacionamento com o líder socialista. "Prefeita (Nadegi), já que a sua relação com o governador é tão boa, peça para ele lembrar da PE-17. Pedi que ele cedesse a via para que pudéssemos recuperá-la, ele não cedeu e o povo que passa por lá segue sofrendo", disse.
