Embate

Humberto diz que Mendonça foi o 'pior ministro do MEC' até o surgimento de Vélez e Weintraub

Senador repercute problemas ocorridos no ministério após a divulgação das notas do Enem 2019

Renata Monteiro
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Publicado em 05/02/2020 às 17:59
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Senador repercute problemas ocorridos no ministério após a divulgação das notas do Enem 2019 - FOTO: Foto: Reprodução
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Depois de requerer a ida do ministro da Educação, Abraham Weintraub, à Comissão de Educação do Senado para prestar esclarecimentos sobre problemas gerados com a divulgação de notas do Enem 2019, o senador Humberto Costa (PT) fez duras críticas ao ex-governador Mendonça Filho (DEM), que comandou o MEC durante o governo de Michel Temer (MDB). O parlamentar classificou o democrata como um ministro "terrível", mas afirmou que ele não era pior do que seus sucessores.

"Temer, que ganhou a Presidência de presente depois de ter derrubado Dilma (Rousseff, PT), escolheu um terrível ministro para a área (Educação): Mendonça Filho (DEM). Ele é meu conterrâneo, mas foi responsável por desmontar programas e projetos importantes e não fez nada de novo", cravou Humberto.

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O petista completou a observação afirmando que Weintraub é uma "figura apatetada e aparvalhada". "Aí veio Bolsonaro e se sentiu, digamos, desafiado por Temer. Escolheu um ainda pior: aquele Ricardo Vélez. E como se já não fosse suficientemente ruim, o presidente conseguiu nomear alguém ainda pior para substituí-lo, que é esse enxovedo, essa figura apatetada e aparvalhada de Abraham Weintraub", disparou.

Em resposta, Mendonça afirmou que Humberto é "pau mandado" do PSB. "Ao invés de se passar para ser pau mandado do PSB, Humberto devia resolver seu recalque, por ter sido demitido pelo PT do Ministério da Saúde por incompetência", afirmou o democrata.

CONVOCAÇÃO

Weintraub terá que prestar esclarecimentos sobre o Enem no Senado na próxima terça-feira (11). Humberto, por sua vez, cobrou a demissão do auxiliar do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

"É uma demonstração de incompetência, irresponsabilidade, falta de compromisso público e prepotência. O Senado não pode deixar de ouvir esse cidadão. É o primeiro Enem de Weintraub e já temos esse desastre colossal, com o exame e o Sisu desacreditados, atacados por uma série de ações judiciais, com repercussão internacional, tendo em conta que as notas são aceitas para ingresso também em universidades de outros países", detalhou o senador.

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