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Música na veia

A paixão musical de Vinícius Sarmento vem desde o berço. Hoje em dia, é conhecido pelo virtuosismo no violão

Bárbara Buril
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Bárbara Buril
Publicado em 01/10/2012 às 12:34
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A paixão musical de Vinícius Sarmento vem desde o berço. Hoje em dia, é conhecido pelo virtuosismo no violão - FOTO: Flora Pimentel/JC Imagem
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Crescido em ambiente musical, Vinícius Sarmento, 21 anos, mostra talento no violão desde os 10, quando subiu ao palco pela primeira vez. Hoje, participa das bandas Pouca Chinfra, Seu Chico e investe em carreira solo. Já foi elogiado por Dori Caymmi, para quem abriu o show no projeto Seis e meia. No papo com a repórter Bárbara Buril, o recifense conta que o caminho da música foi o mais natural possível. Pudera. Ele é filho de Nuca, afilhado de Raphael Rabello e sobrinho de Bozó 7 Cordas. Detalhe: todos reconhecidos violonistas da cidade.

JC – Como surgiu o interesse pela música?
VINÍCIUS SARMENTO – Não consigo me lembrar do momento exato. Como nasci neste universo, foi muito natural seguir o caminho da música. A minha carreira não veio de uma decisão.

JC – Quais personalidades musicais admira?
VINÍCIUS –São muitas, mas principalmente Chico Buarque e Villa-Lobos, pela genialidade da obra deles. Na verdade, os dois projetaram o Brasil internacionalmente, mostrando a nossa cultura para o mundo.

JC – Curte o País?
VINÍCIUS – Muito. Adoro o clichê da pluralidade das raças, a música brasileira e a relação íntima que temos uns com os outros.Também adoro o Recife, mas não penso em morar aqui pelo resto da vida. Confesso que tenho fetiche pelo Rio. Ela é meio boêmia.

JC – É boêmio, então?
VINÍCIUS – Se boêmio for aquela pessoa que não leva a vida tão a sério, posso dizer que sou sim.

JC – Qual é seu hobby?
VINÍCIUS –Escrever. Tenho guardadas prosas e letras de músicas, mas não mostro para ninguém. Morro de vergonha.

JC – Noite ou dia?
VINÍCIUS – Noite, sem dúvida. Durmo às 4h e acordo ao meio-dia. A noite me inspira mais. Parece que o sol queima o juízo da gente. No escuro, penso melhor.

JC – O que fazer na cidade?
VINÍCIUS – Gosto da Casa de Seu Jorge, onde posso encontrar boa música e os amigos. E um bom programa para o dia é comer ostra e beber cerveja na Praia de Boa Viagem. Quem não gosta?

JC – Qual é a sua maior paixão atual?
VINÍCIUS – Livros e filosofia. Estou curtindo o Lobo da estepe, de Herman Hesse. Mas a minha paixão incondicional mesmo é o meu violão. Sempre foi!

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