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Chamego via banda larga

Após conquistarem a internet, brasileiros com mais de 50 anos descobrem o que os jovens já sabiam: rede é excelente para paquerar

Cinthya Leite
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Cinthya Leite
Publicado em 03/08/2013 às 13:10
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Após conquistarem a internet, brasileiros com mais de 50 anos descobrem o que os jovens já sabiam: rede é excelente para paquerar - FOTO: Felipe Ribeiro/JC Imagem
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Por trás das telas dos computadores, tablets e smartphones, há um público que tem ajudado a aumentar a audiência dos sites de relacionamentos. Esse grupo é representado pelas pessoas que transitam pela maturidade. Elas encaram o mundo virtual como um espaço valioso para uma interação capaz de minimizar a carência afetiva e emocional, a solidão, o acanhamento e a insegurança. Muitos começam a acessar essas páginas impulsionados por curiosidade e até para darem o primeiro passo com o intuito de se socializar com internautas que parecem ter interesses em comum.

Esse é um cenário mundial que, no Brasil, tem ganhado força devido ao crescimento do público dessa faixa etária como internauta: de 2005 a 2011, aumentou em 222,3% o contingente de brasileiros com 50 anos ou mais que encaram a web, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Interessante é que a simpatia desse grupo pela navegação tem sido movida justamente pelos sites de relacionamento. É o que traz à tona um levantamento do Ibope: entre os indivíduos de 55 anos ou mais, 17,2% visitaram perfis em páginas desse tipo só no mês de abril. Esse percentual foi bem menor (12,7%) no grupo de 25 a 34 anos. Isso deixa transparecer que a procura pelos sites de relacionamento tem aumentado em função da idade. 

A história do casal de empresários Laura Lucena, 57, e Enoch Bastos, 60, ilustra todas essas estatísticas. Para afastar a tristeza enfrentada por um período emocionalmente difícil em sua vida, ela decidiu seguir a dica de uma amiga para passear pelo universo digital afetivo. O papo culto de Enoch a encantou e, num piscar de olhos, eles ultrapassaram a barreira imposta pela web. Do primeiro “oi” no teclado até agora, já vão quatro anos.

Leia a matéria completa no caderno Arrecifes deste domingo (4/8)

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