Carnaval

Sandro Farias vive para os dias da folia de Momo

O servidor público itapiçumense é tricampeão do Municipal e tetracanpeão do Bal Masqué

Cinthya Leite
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Cinthya Leite
Publicado em 17/02/2014 às 20:15
Foto: Dani Alves/JC Imagem
O servidor público itapiçumense é tricampeão do Municipal e tetracanpeão do Bal Masqué - FOTO: Foto: Dani Alves/JC Imagem
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Tricampeão do Municipal e tetracampeão do Bal Masqué, o servidor público itapiçumense Sandro Farias faz parte do rol de desfilantes que respiram o espírito carnavalesco diariamente. “Minha vida é uma verdadeira festa de Momo. Quando não estou envolvido com a produção das peças dos concursos, estou em eventos realizados ao longo do ano e que divulgam a nossa cultura através dos temas de Carnaval”, conta ele, que também produz e vende fantasias para clientes na Alemanha e na Itália.



“Trabalho bastante para suprir o custo alto das fantasias. Só para se ter ideia, uma pena de faisão chega a custar R$ 40. Já fiz uma peça com mais de duas mil penas. Foi um investimento muito alto”, diz Sandro, que começou a se interessar pelo mundo das criações carnavalescas aos 11 anos. “Ficava encantado com as produções de desfilantes como Rita Clemente. Em 1991, comecei nas escolas de samba de Itapissuma. Quatro anos depois, estreava no Bal Masqué na categoria Luxo. Fiquei com o segundo lugar com a máscara Espelho, espelho meu”, recorda.



O trabalho de desfilantes dos bailes do Recife exige um planejamento e tanto de Sandro. Em agosto, ele já começa a pesquisar temas que possam render criações de destaque. “Entre setembro e dezembro, fazemos os bordados das roupas. Montagem e acabamento só são concluídos às vésperas das festas”, conta.

Neste ano, ele participou do concurso do Municipal com a fantasia Sagrado templo da mitologia indiana. Gastou R$ 15 mil com strass. “Em 2004, também apostei nessa temática e ganhei todos os concursos.” Assim como João Bosco Mendonça, ele desfila nas escolas de samba do Rio e de São Paulo. “Estou satisfeito com esse reconhecimento”, vibra.

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