Começa segunda-feira e segue até o dia 28 deste mês o festival que todos amam, pelo caráter inclusivo que ele possui, tornando o caro lazer de comer fora em algo suportável dentro de orçamentos mais modestos. R$ 31,90 é o que custará um almoço composto por entrada, prato principal e sobremesa, e R$ 43,90 o jantar, no mesmo formato, nos estabelecimentos que fazem parte do Pernambuco Restaurant Week.
A novidade este ano é que o coalho virou item temático e obrigatório nas composições dos chefs como forma de prestigiar o mais pernambucano dos queijos.
Embora o amor pelo Restaurant Week possa ser verificado pela mobilização que ele causa na cidade, nada impede que seus seguidores vez por outra protestem com veemência contra aquilo que eles julgam ser uma desvirtuação da proposta. A versão 2012 do evento reúne 31 restaurantes, a maioria na Região Metropolitana do Recife, e os demais salpicados por Fernando de Noronha, Tamandaré, Caruaru e Petrolina. Da última edição para cá, houve uma redução no número de envolvidos, que eram 40, encarada com naturalidade por Emerson Silveira, criador da marca no Brasil e parceiro da Engenho Comunicação e Marketing, empresa que promove o evento no Estado.
As inclusões se dão por motivos óbvios: empresários que querem usufruir das vantagens oferecidas pela promoção, nominalmente, aumento do fluxo de clientes, visibilidade nas mídias tradicionais e sociais e a possibilidade de engordar o caixa, embora esta última nem sempre se torne realidade para todos os envolvidos.
Entre os novatos na lista: Bistrot du Vin, Tapa de Cuadril, New Yorker, Imperador, Manuel Bandeira, Via Appia, Boteco Bistrô, Bazza e Canela, na RMR, e Pousada Zé Maria, em Noronha, Tapera do Sabor na Praia de Carneiros, Horácio’s em Caruaru, Favorito e Formidável em Petrolina. A lista completa do participantes pode ser acessada no https://www.restaurantweek.com.br/pe.
Já os motivos de exclusão se dão em duas medidas: com a não renovação da adesão por parte do proprietário do restaurante ao projeto, ao entender que a relação custo x benefício não mais se justifica e/ou com a não aceitação do candidato por parte dos organizadores, por entender que esses não se ajustam às normas de conduta do RW.