STEAKHOUSE

Outback vira fetiche entre nós

Restaurante chega a Pernambuco com ícones como o chope, a costela de porco e a famosa cebola

Flávia de Gusmão
Cadastrado por
Flávia de Gusmão
Publicado em 07/12/2012 às 16:40
Rafa Medeiros/JC Imagem
FOTO: Rafa Medeiros/JC Imagem
Leitura:

Nunca se fotografou tanto uma cebola no Instagram desde que o Outback abriu as portas no RioMar. Aliás, nunca se enfrentou tanta fila quanto depois da chegada desta tão aguardada steakhouse. Afinal, são 15 anos de espera – a partir do momento em que a grife chegou ao Brasil – até ver a logo erguida entre nós, pernambucanos.

Típico caso da fama que precede a própria marca, a Outback já entrou para marcar gol, contando para isso com inúmeros artilheiros que vêm fazendo frente através do boca a boca. O chope, por exemplo, é um desses ícones outbackers que faz marmanjo suspirar e se submeter à espera, rigorosamente controlada por ordem de chegada e monitorada por um pager com alcance de 50 metros. Ou seja, dentro desse perímetro, pode-se passear por ali até ser chegada a hora de adentrar o templo não só da carne, mas de inúmeros outros mimos do paladar.

O referido chope, por exemplo, servido numa caneca gelada a 18 graus, gasoso e cremoso no ponto ideal, é o par perfeito para a não menos fotogênica Bloomin Onion, a cebola gigante que é aberta em forma de pétalas, sendo cada uma delas banhada com massa de empanar, o que lhe confere aspecto dourado e textura crocante. Ícone absoluto.

Coincidência ou não, coube a Jarmeson Elinaldo da Silva, pernambucano do município de Panelas, Agreste do Estado, a honra de ter seu nome na porta como “proprietor”. Jarmeson, aliás, representa a epítome da filosofia outbacker, que acredita na ascenção na empresa via camisa suada.

Ele, por exemplo, trabalha há nove anos na rede, até então radicado em São Paulo, onde já passou pelas funções de garçom, coordenador de plantão, assistente de gerente, gerente geral até virar dono. Isso quer dizer que ele não apenas conhece o métier como poucos como, se necessário, coloca ele próprio a mão na massa. Hoje, 60% dos sócios-proprietários dos restaurantes brasileiros são egressos da base.

Elinaldo é riso de orelha a orelha, e com razão. Nestes primeiros dias de funcionamento, a casa já desponta entre as 15 mais movimentadas do Brasil (que encerra 2012 com 41 unidades), já anunciou reforço do estafe de 130 funcionários com a contratação de, pelo menos, mais 30 pessoas e não dá sinais de desacelerar.

Rafa Medeiros/JC Imagem
Ribeye é um dos pratos mais pedidos - Rafa Medeiros/JC Imagem
Costela de porco defumada e grelhada é destaque da casa -
Unidade Outback do Recife já é uma das mais visitadas do Brasil -

Outra unidade por aqui, no entanto, só daqui a dois anos. Enquanto isso, a fila anda para provar as delícias Outback, que têm como uma das características a generosidade das porções. Um grupo bem disposto pode se aventurar, sem cansar, por todo capítulo de entradas, começando pela Billy Ribs: cinco costelas de porco como nunca se viu, soltando dos ossinhos, cuja defumação é feita no local, banhada com o molho Billabong.

A Kookaburra Wings é outra unanimidade. São sobreasas de frango empanadas com uma mistura de temperos especiais, acompanhadas de molho blue cheese e aipo, podendo ser suave, média ou picante. Os steaks são inenarráveis, sempre utilizando carne das raças angus ou hereford. Para desbravar, o menu do Outback é tão vasto quanto os sertões da Austrália, país que lhe serve de inspiração, mas não é seu berço. A marca nasceu nos EUA.

Últimas notícias