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Levei dois sustos em viagens e aprendi muito

Lições que só aprende quem já foi roubado por duas vezes no exterior

Janaína Lima
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Janaína Lima
Publicado em 26/07/2012 às 16:45
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Já passei, infelizmente, por duas situações de perda de documentos no exterior relacionadas à violência urbana. Da primeira vez, em Buenos Aires, fui furtada no Shopping Design, ícone do bairro da Recoleta. Estava desatenta, sentada numa mesa vendo o mapa e, quando dei por mim, a bolsa, acomodada na cadeira, já era.

Além do susto, tive que correr muito para conseguir no consulado uma autorização de retorno ao Brasil na mesma tarde, já que viajaria de volta no dia seguinte. Aprendi com isso a não levar tudo na mesma bolsa e a não tirá-la do corpo por nada.

Mês passado, levei novo susto, em Chicago, cidade onde não são comuns relatos de roubos. Na volta ao albergue, após um tour noturno, acompanhada de um casal amigo, fui assaltada e levaram a bolsa com celular e passaporte. Enfrentei toda a correria de novo para prestar B.O. e conseguir que o consulado cancelasse o antigo documento e emitisse um novo. Paguei caro (a taxa é mais alta em casos de extravio, independente do motivo) e contei com a ajuda de familiares para enviar documentos por e-mail.

Toda experiência de viagens anteriores e adquirida em anos de trabalho voltados ao turismo vai por água abaixo quando me deparei com a violência fora de casa. Bateu medo, raiva... Mas não vou deixar de viajar por isso. Para ajudar, documentos, a partir de agora, todos escaneados e no e-mail. Ah, o resto da viagem foi ótima.

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